Após uma longa espera, estreou nos últimos dias de 2021 o 4° filme da franquia Matrix. O primeiro, Matrix (1999) veio como um soco no estômago, ou uma bomba no cérebro, como um roteiro infestado de filosofia, nos impactou e fez refletirmos a respeito do que consideramos realidade, quem somos nós, qual a nossa essência e nosso propósito, nos fez questionar se vivemos na caverna descrita por Platão e os que conseguem ver fora de seus limites são esmagados pela sociedade cega da verdade.
O segundo, Matrix Reloaded (2003) continuou com mais ação, a filosofia foi deixada meio de lado e investiu pesado nos efeitos especiais e cenas de luta.
O terceiro, Matrix Revolutions (2003) mostra a união da realidade com o mundo da Matrix e Neo (personagem principal) transitando nestes dois mundos.
Mas e o quarto filme? Matrix Resurrections volta seus olhos novamente para a filosofia e faz com que nos sintamos mal ao pensar o quanto nos acostumamos com a vida dentro da Matrix, nos acomodamos, trocamos a verdade por uma mentira conveniente e confortável, nos esquecendo de nossa essência e propósito. O filme relembra e menciona com um pouco de exagero os filmes anteriores como que mostrando a conexão entre eles e esta nova história, provavelmente criando o contexto para novos filmes que aparentemente virão na sequência.
Muita gente gostou e muitos outros detestaram, acreditamos que vale a pena conferir, nos fez olhar novamente para nossos pecados, sentir o frio na barriga e um nó nas entranhas e querer mais.
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