Elementar meu caro elemento!

Elementar meu caro elemento!

Confesso que após ler muitas críticas a respeito do filme, fui ao cinema esperando um filme fraco. Os críticos esperam um novo Procurando Nemo ou Toy Story, talvez uma história tão surpreendente quanto Up ou Viva – A Vida é uma Festa! Tão pouco é como Soul, que já comentamos em outra postagem, mas é um filme maravilhoso!

A estória é universal, com certeza muitos se identificarão com os dilemas apresentados e podem, na verdade acredito que devem, se questionar a respeitos das escolhas que tomamos, nosso propósito, respeitando nossa essência, como não poderia deixar de ser.

Além do óbvio, a relação entre indivíduos de culturas e “etnias” diferentes, da família influenciando nas escolhas do futuro de seus descendentes, ainda encontramos a honra aos antepassados e uma comédia romântica deliciosa.

O filme tem personagens inesquecíveis como Nemo ou Buzz? Não!!

Devo assistir? Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim!!!!!

É um filme maravilhoso, divertido e com uma mensagem que precisa ser passada e absorvida, recomendo!!

Matrix 4, busca pela Essência e Propósito

Matrix 4, busca pela Essência e Propósito

Após uma longa espera, estreou nos últimos dias de 2021 o 4° filme da franquia Matrix. O primeiro, Matrix (1999) veio como um soco no estômago, ou uma bomba no cérebro, como um roteiro infestado de filosofia, nos impactou e fez refletirmos a respeito do que consideramos realidade, quem somos nós, qual a nossa essência e nosso propósito, nos fez questionar se vivemos na caverna descrita por Platão e os que conseguem ver fora de seus limites são esmagados pela sociedade cega da verdade.

O segundo, Matrix Reloaded (2003) continuou com mais ação, a filosofia foi deixada meio de lado e investiu pesado nos efeitos especiais e cenas de luta.

O terceiro, Matrix Revolutions (2003) mostra a união da realidade com o mundo da Matrix e Neo (personagem principal) transitando nestes dois mundos.

Mas e o quarto filme? Matrix Resurrections volta seus olhos novamente para a filosofia e faz com que nos sintamos mal ao pensar o quanto nos acostumamos com a vida dentro da Matrix, nos acomodamos, trocamos a verdade por uma mentira conveniente e confortável, nos esquecendo de nossa essência e propósito. O filme relembra e menciona com um pouco de exagero os filmes anteriores como que mostrando a conexão entre eles e esta nova história, provavelmente criando o contexto para novos filmes que aparentemente virão na sequência.

Muita gente gostou e muitos outros detestaram, acreditamos que vale a pena conferir, nos fez olhar novamente para nossos pecados, sentir o frio na barriga e um nó nas entranhas e querer mais.

O Propósito da Vida

O Propósito da Vida

14 homens considerados de sucesso, com idades entre 50 e 70 anos tentam descobrir qual o propósito agora que estão no que chamam, segunda metade da vida. Na primeira metade o objetivo era constituir família, ter uma carreira, ganhar dinheiro, mas e agora que estes objetivos já foram alcançados?

“Quem eu quero ser agora que eu cresci?”

Eles partem em uma viagem maravilhosa e introspectiva pela África, onde são apresentados aos sábios de tribos na Tanzânia.

O livro é maravilhoso e eu me recordei desta passagem quando estava descendo após uma escalada em um pico perto de Curitiba, segue o vídeo que gravei ainda durante a descida.

” Enquanto escalava, podia ver muito bem para onde queria ir; embora o cume da rocha algumas vezes ficasse encoberto por galhos altos, acabava aparecendo quando eu superava a vegetação baixa. Após cerca de 20 minutos, contornei uma última esquina de pedra e cheguei ao alto da rocha…. decido que é hora de retornar ao acampamento…começo a descer, mas nada parece familiar. Não consigo dizer de onde saí em meio à vegetação enquanto subia. Eu tento dois caminhos diferentes, mas eles estão bloqueados ou levam a paredes de pedra lisas sem nenhum apoio…. Pergunto-me repetidamente: “Como cheguei aqui em cima?” … Mais tarde, depois de uma cerveja, conto minha provação a meus amigos…todos reconhecemos que o que aconteceu a mim é análogo à grande jornada da vida. Na primeira metade de nossa jornada de vida o destino é claro. Seguimos na sua direção mantendo os olhos do prêmio.

  Mas na segunda metade da vida nosso destino é muito mais misterioso e oculto.”

Criamos nossa própria realidade? Ou apenas nossa própria aparência?

Criamos nossa própria realidade? Ou apenas nossa própria aparência?

O que é realmente a verdade? A realidade pode ser construída a partir de nossos pensamentos?

Se você gosta de pensamentos profundos que são apresentados de forma muito simples, este livro definitivamente é para você.

Richard Bach é também o autor do best-seller Fernão Capelo Gaivota, que aliás é outra dica sensacional!!

Neste livro um piloto de aeronaves, após uma emergência, começa a questionar o quanto somos sugestionáveis, sugestionados e como podemos usar estas sugestões para mudar nossa realidade.

Livro para devorar em uma sentada mas que vai te deixar com a cabeça a mil por muito tempo!!

O cavaleiro preso na armadura

O cavaleiro preso na armadura

Quantas vezes nos comportamos da maneira que esperam que nos comportemos? Na fábula O cavaleiro preso na armadura, temos um cavaleiro que, como ele mesmo diz, lutava contra inimigos malvados, matava dragões e resgatava donzelas, tudo que um cavaleiro bondoso faz, ou se espera que faça.

E de tanto fazer o que se espera, tanto representar o papel, não consegue mais sair da personagem, e da armadura, que ele e a sociedade desenharam para o pobre cavaleiro.

Uma leitura leve e divertida, que nos inspira e provoca a revermos nossas próprias armaduras que vestimos não só para enfrentar dragões, mas para nos proteger de nossos próprios medos.

As máscaras de Karol

As máscaras de Karol

Na noite desta terça-feira o Brasil parou e votou para a eliminação da paranaense Karol Conká no Big Brother Brasil. Nunca houve uma votação que demostrasse tamanha rejeição e com 99,17% dos votos, parecia que a cantora estava sozinha no paredão.

No discurso pré-eliminação, Tiago Leifert tentou amenizar as atitudes de Karol ao dizer que é impossível ser você mesmo dentro de um jogo vigiada 24h por dia, mas será?

Já falamos aqui a respeito das máscaras que utilizamos em nosso dia a dia, somo pessoas diferentes, em diferentes ambientes onde transitamos, nunca nos mostramos por completo, normalmente moldamos nossas atitudes e comportamentos para nos encaixar aos padrões estabelecidos e esperados. Deste modo agimos de uma forma no trabalho, de outra na família, com os amigos, nas redes sociais e como transitamos frequentemente por estes diferentes grupos sociais, não deixamos que nenhum nos veja por completo, de todos os ângulos, estamos sempre pulando de ambiente para ambiente, grupo para grupo, na rotina corrida que vivemos em nosso dia a dia.

Aí vem a pergunta, será que realmente não é possível ser você mesmo trancafiado em uma casa, convivendo 24h por dia com as mesmas pessoas, sendo monitorada, tendo todos os seus movimentos, conversas, pensamentos vigiados ou nestas condições, a pessoa não consegue mais se esconder em suas máscaras sociais e inevitavelmente mostra sua verdadeira personalidade, seus medos, suas frustrações?

Tiago tem razão em dizer que somos diferentes conforme o ambiente que estamos inseridos, mas uma coisa nunca muda, nossos valores, nossa essência,  nosso caráter.

Soul ou não sou?

Soul ou não sou?

Qual é o seu propósito? De onde vem suas paixões habilidades e suas paixões? O que é realmente importante na vida (e talvez na morte)?

Estas e muitas outras questões são visitadas neste maravilhoso filme que fará com que você reflita no que tem colocado foco e pelo que vale a pena lutar e valorizar.

As personagens são maravilhosas e a trilha sonora também, um alívio para o ano tão difícil que foi 2020. E se nada disso fosse verdade, valeria a pena assistir a esta espetacular animação somente pelo nome, que é sensacional!!

Soul está disponível na plataforma de streaming Disney+.

Quais as lições de vida que você pode tirar dos filmes de terror? Listamos seis delas para você pensar no Halloween

Quais as lições de vida que você pode tirar dos filmes de terror? Listamos seis delas para você pensar no Halloween

O Halloween está chegando e nada melhor que se divertir assistindo filmes e aprendendo ao mesmo tempo. Listamos seis filmes com ótimas lições que você pode aplicar no seu dia a dia. Indicações aterrorizantes e com conteúdo!

Sexto Sentido
Controle os seus medos e não julgue – Muitas vezes deixamos nossas emoções controlar nossas atitudes, se conseguirmos olhar nossos problemas com mais objetividade e os outros com empatia, poderemos contribuir com nosso desenvolvimento e para uma sociedade melhor.

Os outros
Autoconhecimento é tudo – Nem sempre a imagem que temos de nós mesmos é a percebida pelos outros, é importante utilizarmos ferramentas de autoconhecimento para entender como o meio nos vê. (tem várias ferramentas em nosso treinamento online) .

A hora do pesadelo
A importância do sono – Além de repor as energias, revigora o corpo e a mente. Durante o sono o corpo fortalece o sistema imunológico e consolida a memória.

Carrie a estranha
Nunca, NUNCA faça bullying – Empatia é uma das mais importantes habilidades socioemocionais. Respeitar o próximo e tentar ver o mundo com seus olhos cria melhores vínculos no trabalho e família, criando um ambiente de desenvolvimento e bem estar a todos.

Sexta feira 13
Mantenha-se em forma – Nunca se sabe quando será preciso correr! Além do mais a prática de exercícios estimula a produção de hormônios que auxiliam o funcionamento adequado do nosso organismo, melhoram a memória, concentração e humor. O exercício também ajuda nos casos de depressão e ansiedade, diminuindo o estresse e a tensão corporal. Além disso, ele ajuda a fortalecer os músculos e a resistência muscular, regula o intestino, baixa o colesterol, ajuda a diminuir dores crônicas, queima as calorias ajudando a perder gordura localizada, melhora a autoestima, melhora a flexibilidade, a elasticidade, a postura, ajuda a controlar a pressão sanguínea, diminui o risco de doenças crônicas, como o diabetes e a hipertensão arterial.
Bruxa de Blair
Trabalhe em equipe – Somos seres sociais e temos possibilidade maior de crescimento e aprendizagem se ouvirmos, interagirmos, apoiarmos as pessoas que nos rodeiam, lembrem-se que juntos somos mais fortes.

O Sócio

O Sócio

No programa “O Sócio”, exibido pelo canal History, o bilionário Marcus Lemonis encontra empresas que passam por dificuldades e usa de toda sua experiência e um bolso cheio, para aumentar os lucros e muitas vezes, salvá-las da ruína.

É interessante perceber que na grande maioria das vezes o maior problema encontrado são os proprietários e administradores do negócio. Desconhecimento técnico, falta de experiência e visão de negócio são facilmente contornados, mas a falta de inteligência emocional, problemas de relacionamento e habilidades socioemocionais pouco desenvolvidas, destroem as relações e tem como consequência a queda nos lucros, estagnação do negócio e podem levar a empresa as pessoas envolvidas a falência.

Marcus utiliza a metodologia dos 3 P’s para colocar as empresas nos trilhos:

Pessoas: Todas as pessoas que participam do processo, sejam na produção, venda, atendimento, administração e os próprios clientes são importante. Todos devem estar alinhadas e identificadas com o propósito da empresa e possuir o maior número de informações possíveis.

Processos: Marcus procura entender todo o processo, mesmo dentro dos seus fornecedores, desta fora consegue identificar possíveis problemas, tornando todo o processo o mais eficiente possível.

Produtos: De nada adianta um processo bem alinhado e pessoas motivadas e preparadas se o produto não atende as necessidades e expectativas dos consumidores.

O Sócio pode ser visto no History Chanel na TV paga ou em sua página no YouTube.

Carnaval, Época de Tirarmos as Máscaras

Carnaval, Época de Tirarmos as Máscaras

Ao contrário do que se imagina, esta é a época do ano onde provavelmente nos aproximamos mais de nossa essência. Muitas vezes livres das diversas amarras sociais que nos conduzem.

Em nosso cotidiano usamos diversas máscaras para que possamos nos adequar aos diferentes ambientes onde transitamos.
Nossa maneira de agir e reagir às pessoas e circunstâncias difere de acordo com o ambiente em que estamos inseridos. Seja no trabalho, com os amigos, em sociedade ou em família, estaremos sempre buscando a “máscara” que se encaixa melhor no ambiente, conforme os padrões pré-estabelecidos pela cultura em que estamos mergulhados.
A questão que cabe à reflexão aqui é: Qual destas máscaras representa verdadeiramente quem você é? E sem máscara, quem é você?

No início do século XX George Ivanovich Gurdjieff, mestre espiritual greco-armênico, apresenta ao ocidente o eneagrama, símbolo oriental que continha todas as possibilidades do homem. Desde então, este vem sendo aprimorado por estudiosos como Oscar Ichazo, Claudio Naranjo, Don Richard Riso e Huss Hudson e utilizado como ferramenta por terapeutas, coaches e psicólogos.

Este símbolo traz em si informações sobre as nove matrizes ou tipos de personalidade. Cada tipo tem suas luzes e sombras, vícios, fixações, virtudes. Segue abaixo uma lista bem breve dos nove, que não traz a infinidade de informações e estudos sobre de cada um dos tipos, mas mostra seus traços principais:

Tipo 1 – O perfeccionista
Tende a organização, à perfeição, é disciplinado, busca ser correto. Pode ser moralista, crítico, insatisfeito.

Tipo 2 – O doador (ou ajudante)
Tende a colocar sua atenção nos outros, busca ser querido e necessário, é generoso. Pode ser orgulhoso e alimentar o auto-engano sobre si.

Tipo 3 – O realizador
Gosta de ser reconhecido, é capaz, busca superação. Pode ser competitivo e vaidoso.

Tipo 4 – O romântico (ou individualista)
É artístico, original, busca ser diferente. Pode ser invejoso e individualista.

Tipo 5 – O observador
É pensador, pesquisador, adora conhecer profundamente. Tende a avareza e ao isolamento.

Tipo 6 – O cético leal (ou guardião)
Questionador, desconfiado, cheio de dúvidas, porém leal e cuidadoso. Tende à insegurança.

Tipo 7 – O entusiasta
Busca ter prazer e satisfação, é loquaz e improvisador. Tende a ser guloso, hedonista e racionalizar as situações.

Tipo 8 – O patrão (ou estrategista)
Líder, confrontador, justo e verdadeiro, pode ser rude e excessivamente assertivo, tende à luxúria e na vingança.

Tipo 9 – O mediador
Pacifista, preservacionista, é tranquilo e favorável. Pode ser preguiçoso e apático.

O auto-conhecimento tem um papel importante nestas questão, nos permite separar nossa essência de das diversas personagens que somos obrigados a construir para sobreviver a esta sociedade complexa, onde, muitas vezes, vivemos conforme expectativas alheias, reforçadas pelas redes sociais em uma queda de braço entre ego e self, duas partes de uma mesma personalidade.

E aí? Neste carnaval você colocará uma fantasia ou tirará suas máscaras?

By Cassiano Marcelus