Elementar meu caro elemento!

Elementar meu caro elemento!

Confesso que após ler muitas críticas a respeito do filme, fui ao cinema esperando um filme fraco. Os críticos esperam um novo Procurando Nemo ou Toy Story, talvez uma história tão surpreendente quanto Up ou Viva – A Vida é uma Festa! Tão pouco é como Soul, que já comentamos em outra postagem, mas é um filme maravilhoso!

A estória é universal, com certeza muitos se identificarão com os dilemas apresentados e podem, na verdade acredito que devem, se questionar a respeitos das escolhas que tomamos, nosso propósito, respeitando nossa essência, como não poderia deixar de ser.

Além do óbvio, a relação entre indivíduos de culturas e “etnias” diferentes, da família influenciando nas escolhas do futuro de seus descendentes, ainda encontramos a honra aos antepassados e uma comédia romântica deliciosa.

O filme tem personagens inesquecíveis como Nemo ou Buzz? Não!!

Devo assistir? Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim!!!!!

É um filme maravilhoso, divertido e com uma mensagem que precisa ser passada e absorvida, recomendo!!

Autoconfiança: Como Desenvolvê-la?

Autoconfiança: Como Desenvolvê-la?

Autoconfiança é essencial em todas as áreas da vida – pessoal e especialmente profissionalmente. Quando acreditamos em nós mesmos, e estamos confiantes nas nossas habilidades, é muito mais fácil que outros também acreditem em nós. Temos a segurança para assumir novos riscos e tentar coisas novas. E isso não significa pular sem olhar primeiro; uma pessoa confiante entende suas habilidades e, portanto, entende quais são seus limites. Por isso não precisa se forçar a fazer mais do que pode, mas pode se desafiar a aprender mais.

Até então, parece ótimo. Mas como ser autoconfiante? Se no momento, você não se sente confiante, nem seguro das suas habilidades, como isso pode mudar?

Autoconhecimento e Autoconfiança

O primeiro passo para a confiança é o conhecimento. Não dissemos que pessoas confiantes compreendem seus limites, e por isso podem tomar decisões informadas sobre quando se preservar, e quando se desafiar?

Conhecer a si mesmo, suas capacidades e limites, não é tão fácil. Muitas vezes não sabemos do que somos realmente capazes. Por conta de medo, ansiedade, ou falta de oportunidade, nunca descobrimos até onde podemos ir. Ao mesmo tempo, é importante entender de onde vem essa falta de confiança; ela pode estar enraizada em crenças falsas, ou partir de um medo irracional. E irracional não quer dizer que não existe, ou que não é válido; apenas que está baseado em experiências emocionais, e não em fatos concretos.

Quando você se conhece melhor, entende quais são seus medos e crenças limitantes, e quando eles podem afetar seu julgamento da própria capacidade. Ao mesmo tempo, compreende o que pode, sim, fazer e fazer bem. Quer dizer, autoconhecimento permite que você veja quem você é de maneira honesta, e a partir daí, ter confiança nessa imagem.

Então como desenvolver seu autoconhecimento?

Autoconhecimento e Autoconfiança

Quais são seus medos?

Quando não acreditarmos que somos capazes de alguma coisa, em geral, existe um medo escondido ali. Medo de falhar, de ser humilhado, medo de não ter sucesso; muitas vezes não é nem que não acreditamos poder pular um obstáculo, e sim que temos pavor do que vai acontecer se cairmos no processo.

Portanto, é importante entender: o que de pior pode acontecer se eu não conseguir? Qual é o cenário mais temido? E é realmente provável que isso aconteça, ou será que é a sua ansiedade falando? E o outro lado da moeda; qual é o melhor cenário possível? Se o pior pode acontecer, também pode o melhor!

Quais são suas habilidades?

Do mesmo modo, é importante reconhecer nossas forças e talentos. A cada novo desafio, você pode se lembrar dos desafios anteriores que já superou; se passou por eles, por que não por este? É mesmo tão mais difícil assim? Quais habilidades você usou no passado que pode usar agora?

Às vezes é difícil ver nossas melhores qualidades. Esse pode ser um bom momento para usar sua rede de apoio; amigos e família sem dúvida podem ver talentos em você que você nunca teria percebido sozinho. Por enxergarem a situação de fora, eles veem os seus sucessos, sem ser filtrados por incertezas ou ansiedades.

Falhar é essencial

Uma coisa precisa ficar bem clara: nem a pessoa mais autoconfiante do mundo, que se conhece nos mínimos detalhes, pode evitar falhar. E nem deveria! Muitas vezes vemos fracassos e erros como inconvenientes inevitáveis; pois é, ninguém gosta de perder, mas de vez em quando acontece, então bola para frente. Mas não é bem assim. Fracassos não são apenas inevitáveis, mas essenciais. Você nunca, nunca vai se conhecer sem ter fracassado. É impossível desenvolver a autoconfiança e autoconhecimento se nada nunca der errado. É no momento da adversidade que aprendemos muito sobre nós mesmos – coisas que nunca teríamos descoberto nos momentos pacíficos.

Afinal, como você vai descobrir seus limites se nunca der de cara com eles? Muito melhor pular longe demais às vezes do que passar a vida dando pequenos pulinhos, sem nunca exercer seu verdadeiro potencial. E existe mais um ponto muito importante de se fracassar: no futuro, você vai poder se lembrar de todas as vezes que fracassou, levantou, e seguiu em frente, e vai saber: “Eu consigo.”

Como Lidar com o Excesso de Preocupação?

Como Lidar com o Excesso de Preocupação?

Motivos para se preocupar com certeza não faltam na sua vida: trabalho, obrigações domésticas, relacionamentos, família, saúde – cada um sabe das próprias. É muito raro ter um momento da vida sem preocupações; elas são parte das nossas responsabilidades diárias, um simples fato da vida.

Mas e quando a preocupação se torna excessiva?

Quer dizer, quando você se deita para dormir e os pensamentos ficam rodopiando, uma montanha-russa na sua cabeça? Ou quando não consegue parar de pensar no trabalho quando está limpando a casa, mas no trabalho pensa nas roupas para lavar e não consegue fazer nenhum dos dois direito? Quando as preocupações se tornam ansiedade? Aí já atrapalha, não é? Investimos tanta energia e tempo nos preocupando, que não sobre para resolver as preocupações!

A seguir, estão algumas dicas para ajudar a lidar com as preocupações:

A Hora da Preocupação

Uma coisa que pode lhe fazer ficar ainda mais ansioso é dizer a si mesmo “Não fique ansioso.” Se você está dedicando toda sua energia em fugir da ansiedade, tentando não se sentir preocupado, só o que vai conseguir é ficar exausto.

Portanto, o melhor é fazer as pazes com o fato que as preocupações existem. Já moram na sua cabeça e é necessário entender a origem – o que é possível com autoconhecimento – e lidar com elas. Para tanto, pode ser útil separar um momento do dia (não horas e horas – uns quinze minutos) apenas para se sentir preocupado. É a “Hora da Preocupação”, quando vamos sentar e falar uma com uma, e assim não precisamos passar o resto do dia correndo delas.

Algumas dicas importantes para esse momento:

  • Não desista se a ansiedade for intensa. Quando você se confronta com todas suas preocupações, em um primeiro momento, elas vão parecer enormes e assustadoras. Mas siga em frente. Permaneça centrado, concentrado nessas preocupações, até que a ansiedade comece a passar. E vai passar! Quando você começar a se acalmar, seu cérebro vai aprender olha só, até que não foi tão ruim. Mas se você desistir de tudo e for fazer outra coisa assim que a ansiedade ficar aguda… seu cérebro pode pensar nossa foi ruim de verdade! Temos que fugir ainda mais rápido da próxima!
  • Se organize.Preocupações na nossa cabeça podem ficar muito maiores e mais caóticas do que são de verdade. Uma boa ideia na sua hora de preocupação é anotá-las. Escreva tudo que está te deixando ansioso. No papel, elas vão ficar muito mais ordenadas e menos assustadoras. Um mecanismo físico como esse ajuda a tornar nossas preocupações tangíveis, problemas de verdade que tem solução, em vez de um emaranhado de medo e outras emoções confusas.
  • Não contamine seus lugares de relaxamento. A hora da preocupação não é para cama, para o sofá, para a varanda da hora do cafezinho. Esses são locais de descanso. Você quer que a ansiedade fique na hora da preocupação, e não na hora de dormir. Por isso, separe um local específico para esse momento.
Preocupação - como relaxar

A Hora do Relaxamento

Muito bem, então você separou sua Hora da Preocupação; o que fazer quando não é a hora da preocupação, e você não quer pensar nessas ansiedades, e ainda assim elas estão coladas em você?

Existem alguns métodos:

  • Relaxamento ativo, e não passivo. Se você quer se distrair das suas preocupações, relaxamento passivo pode não ajudar. Atividades como massagens, caminhadas, ficar deitado na rede… são relaxantes, mas deixam sua mente livre. Sem ter uma tarefa na qual se focar, ela pode facilmente voltar a remoer as mesmas ansiedades. E você pode acabar deitada na rede repetindo para si mesmo, “Não se preocupe, não se preocupe, não se preocupe.” Em vez disso, procure distrações ativas. Quebra-cabeças, sudoku, cozinhar, pintar, jogar um esporte: qualquer coisa que seja divertida, mas ainda exija um esforço mental. Assim, em vez de se concentrar em não pensar em alguma coisa, sua mente simplesmente se concentra no que está fazendo.
  • Tem solução? Outra técnica útil para rebater a ansiedade excessiva é abordá-las de uma maneira prática. Então você está preocupado, digamos, com uma apresentação no trabalho. Está com medo de se embaralhar na frente dos colegas. O que você pode fazer quanto a isso? Você tem a apresentação já pronta? Já praticou? Reflita se já tomou os passos possíveis para solucionar o problema – e se já tomou, então não tem nada mais que você possa fazer. Essa técnica exige um pouco de prática. É um esforço mental ativo, de dizer para si mesmo, “Eu já fiz a minha parte; não posso fazer mais que isso.”

Assim, se preocupando quando é hora, impedimos que a ansiedade tome conta do resto da nossa vida.

Esgotamento Mental: O Que É?

Esgotamento Mental: O Que É?

Esse é um fato até bastante conhecido hoje em dia: o cérebro é o órgão com maior consumo energético do corpo inteiro. Apesar de ser apenas 2% do nosso peso total, ele consome 20% do oxigênio e glicose do organismo. Quando se discute evolução humana, inclusive, muito se fala do “custo” do nosso cérebro: humanos precisam ingerir uma quantidade incrível de calorias para “pagar” por toda essa atividade intelectual.

Então por que será que nós achamos que pensar não cansa?

Imagine essa situação. Você passou o dia trabalhando em um escritório. Não saiu muito da sua cadeira, exceto para a pausa do almoço, que foi logo ali na cantina. Foi e voltou do trabalho de carro e pegou muito trânsito. E no fim da tarde, está morto de cansaço.

“Puxa,” você pode pensar, “não sei porque estou tão cansado, eu nem fiz nada hoje.”

Será? Mas você não estava exercitando o cérebro na frente do computador o dia inteiro?

O Que É Esgotamento Mental?

Como o nome sugere, esgotamento mental é nada mais que o cansaço mental. Mas se trata de mais do que o cansaço normal do fim do dia – ele é resultado de um período prolongado sem descanso mental. Talvez por conta do estresse, da preocupação, de atividade intelectual intensa que não para. Podemos nos forçar a ficar na cama com um resfriado, mas parar de pensar em tudo que devíamos estar fazendo? Aí é muito mais difícil.

Esse cansaço mental profundo pode ser causado por muitos fatores. Dentre eles, o trabalho é um dos grandes responsáveis. Especialmente aquelas profissões que exigem contato interpessoal constante, que são muito exigentes, pouco recompensadoras, cujo ambiente de trabalho é estressante… se você pensou em atendentes de telemarketing, acertou em cheio. É exatamente uma das profissões com maiores níveis de esgotamento mental. Outro exemplo são as profissões de saúde, que exigem um engajamento emocional intenso.

O esgotamento mental não se trata, porém, de uma doença em si mesma. E sim de um conjunto de sintomas derivados de um cérebro simplesmente sem energias. Essa falta de energia diz respeito aos hormônios e neurotransmissores necessários para o funcionamento adequado do cérebro — em períodos de esgotamento, os níveis dessas substâncias apresentam queda. Pode-se dizer que a mente ficou sem gasolina.

Quais São os Sintomas de Esgotamento Mental?

Quais São os Sintomas de Esgotamento Mental?

Apesar de ser esgotamento mental, até os sintomas iniciais podem aparecer no corpo inteiro. Afinal, a separação de mente e corpo é um pouco arbitrária: a mesma energia que te ajuda a resolver um problema de matemática é a energia que você usa para subir as escadas. E quando o cérebro está exausto, o organismo inteiro se desregula.

Os sintomas incluem:

  • Problemas de memória, esquecimento, dificuldade de retenção;
  • Perda de interesse – você não se anima mais por coisas que te interessavam, por passatempos, livros, filmes, e até mesmo atividade sexual;
  • Alterações de humor – irritabilidade, falta de impaciência, ou acessos de choro e tristeza;
  • Uma sensação de cansaço profundo, que não melhora com descanso físico. É aquele famoso, “Não sei porque eu estou cansado, não fiz nada hoje”;
  • Problemas físicos – o mais comum e rápido de aparecer são problemas gastrointestinais de todo tipo. Isso porque as estranhas (ou seja, todo o aparelho digestivo) tem conexões íntimas diretamente ao cérebro. Muito comumente são o primeiro sinal de alerta que algo não está indo bem na nossa mente. Além disso, o sistema imunológico costuma ficar comprometido, aumentando as chances de infecções;
  • Falta de motivação.

Dá para perceber que o esgotamento mental tem consequências tanto psicológicas quanto físicas. Muitos de seus sintomas, como a falta de interesse em atividades prazerosas, são similares aos da depressão. E ambos envolvem desequilíbrios na química do cérebro. Mas esgotamento e depressão são coisas diferentes, uma vez que esgotamento é resultado de um esforço mental exacerbado, e depressão tem causas múltiplas e mais complexas. Inclusive, um esgotamento mental que não é tratado pode se tornar uma depressão, ou uma síndrome de burnout.

Para combater o esgotamento mental, o mais importante é dar às nossas mentes tempo de relaxar. Relaxar de verdade – não ficar no sofá pensando no que precisa ser feito para amanhã. Técnicas como yoga e mindfulness ajudam sua mente a “se desligar” de verdade. Lembre-se: seu cérebro trabalha intensamente, e precisa de descanso tanto quanto o corpo.

Insegurança: Como Combatê-la?

Insegurança: Como Combatê-la?

Insegurança é uma sensação que nos enche de medo. Quando não temos confiança de que podemos fazer alguma coisa, ou de que não somos bons o bastante, acabamos desistindo de oportunidades, deixando passar aventuras e, em resumo, vivendo menos a vida.

Claro que ninguém tem confiança o tempo todo. Novos desafios, justamente por serem novos, tem sempre certa insegurança atrelada: será que eu consigo mesmo? E esse sentimento não é de todo ruim. Quando nos sentimos inseguros, por exemplo, é quando nos voltamos para as pessoas à nossa volta e reforçamos laços sociais.

Mas o que fazer quando a insegurança está cerceando a nossa vida? Nos deixando assustados demais para dar novos saltos? Como ser mais seguro?

Autoconhecimento e Insegurança

Insegurança está fortemente relacionada ao medo de falhar: “Eu não consigo” pode mesmo significar “Tenho medo de não conseguir”.

De onde vem esse medo? É importante investir no autoconhecimento para entender a origem das suas inseguranças, e portanto, dos seus medos. Quando você começou a acreditar que não era capaz de fazer, ou ser, alguma coisa? Quais são as provas verdadeiras de que não é capaz – e o que é um sentimento, não um fato? E mesmo que você não seja capaz (afinal, ninguém consegue fazer tudo), será que não é capaz de aprender?

Outro questionamento importante: do que você tem medo, realmente? É de falhar? E se você falhar, o que vai acontecer? É medo de decepcionar alguém? Quando entendemos, de verdade, onde temos medo de cair, aí podemos entender porque nos sentimentos inseguros em pular.

Portanto, separe um momento para se conhecer melhor. Entenda quais são os seus medos, e como surgiram suas inseguranças. Reflita se elas são baseadas em fatos concretos, ou em sentimentos internos.

Como controlar a insegurança?

Fingir até Fazer

Fingir até fazer, do original inglês muito popular fake it ‘till you make it, significa simplesmente: se você não se sentir confiante, faça mesmo assim.

Claro, não estamos falando de cirurgia cardíaca ou manobras de avião. Mas nos pequenos, médios, e muitas vezes grandes desafios da vida, a insegurança nos impede de aproveitar novas oportunidades. Não nos sentimos preparados. Ou donos da situação. Pode haver uma sensação de “Não tenho a mínima ideia do que eu estou fazendo”.

Muito provável que isso não é verdade. Você tem, sim, ideia do que está fazendo. Simplesmente não tem todas as respostas, ou todas as habilidades prontas. Adivinha? Ninguém tem! Mas quando você aceita desafios novos, mesmo que não tenha 100% de confiança que vai superá-los, você aprende muito mais. Quando alcança resultados positivos, se sente mais confiante para futuros desafios, e assim continua em uma espiral de progresso.

Confiança, afinal, também é uma habilidade. Quanto mais você pratica, mais natural ela se torna. No começo essa confiança pode ser um pouco fingida, mas confiança fingida também funciona, e lá na frente ela vai simplesmente se tornar parte de você.

Apoio Social

Insegurança também tem seu papel. Ela pode ser um momento de reflexão.

Se imaginarmos a confiança como a habilidade de dar saltos, a insegurança é a luz de alerta que pede para você olhar para o chão sob os pés. “Será que eu posso mesmo fazer isso?” não precisa ser um momento de derrota, ou desistência, mas sim uma oportunidade para refletir sobre você mesmo e sua situação (como dissemos lá em cima: autoconhecimento).

E essa reflexão não precisa ser solitária. O apoio dos amigos e família é absolutamente essencial quando nos sentimentos inseguros. Primeiramente, as pessoas ao nosso redor muitas vezes têm uma perspectiva diferente sobre nossas habilidades. Se você não acredita que pode fazer uma coisa, um amigo pode ter certeza absoluta que você pode, sim. Quando está com medo de assumir um desafio, um familiar pode te relembrar de outros desafios já superados.

E no fim dia, é muito menos assustador dar saltos corajosos quando sabemos quem está lá, esperando para nos pegar. Por isso, com autoconhecimento, um pouco de atitude, e um pouco de apoio, é possível combater a insegurança.

Ansiedade: de onde ela vem?

Ansiedade: de onde ela vem?

Para que serve a ansiedade, afinal? Quando você está tomado por ela, com o peito apertado, os músculos tensos, cheio de energia nervosa, tudo o que mais quer é se livrar da sensação. Não conseguir relaxar pode ser desesperador. A ansiedade te tira do momento; ao invés de se concentrar no que está fazendo, no que está a sua frente, só consegue pensar em quão ansioso se sente. Quanto mais ansiedade, menos você se concentra, e quanto pior sua concentração, maior sua ansiedade.

É uma situação de tirar o ar.

Mas a ansiedade, como qualquer outro sentimento, tem seu propósito. É um estado de alerta, que ajuda seu corpo a dizer: “Vamos lá, vai acontecer alguma coisa importante, então é melhor a gente se preparar.” É um sentimento que quer te deixar pronto para encarar desafios. “Pode vir!” ele está dizendo. “Estou esperando!”

Mas então, por que ansiedade pode mais atrapalhar do que ajudar?

Ansiedade não é o problema; o excesso dela é o problema

Nada, nunca, é bom em excesso. Ansiedade especialmente. Quando você se sente excessivamente ansioso, é como se só conseguisse se concentrar no que está por vir. “Pode vir! Estou esperando!” grita sua ansiedade; enquanto isso, o trabalho, desafio, atividade, o que for, que está logo ali na sua frente, não sai porque você não consegue se concentrar nele.

Como Controlar a Ansiedade

Então, como acalmar essa vozinha hiperativa? O autoconhecimento é o primeiro passo.

Do Que Estou com Medo?

Antes de mais nada, é preciso compreender porque você está ansioso. Se ansiedade é uma preparação a algo que está por vir, dificilmente é só a tarefa a sua frente que te deixa ansioso. Em geral, a fonte da ansiedade é o medo. O grande e assustador “E se?”

Se você está enfrentando uma tarefa árdua no trabalho, por exemplo, e está cheio de ansiedade, pergunte-se: do que eu tenho medo? Será que tem medo de falhar, de não conseguir terminar a tarefa? Ou será que o medo mesmo é o que seu chefe vai dizer? Ou que você seja despedido? Ou que sua família passe fome?

Se parece um pouco dramático, é porque ansiedade é mesmo complicada. Por querer te preparar para o que está por vir, ela está sempre olhando lá para frente, prevendo e temendo a pior conclusão possível. Fica impossível se concentrar no trabalho porque você está muito ocupado morrendo de medo do que vai acontecer com sua família quando você perder o emprego.

Mantenha-se no Presente

Quando você compreende qual seu medo verdadeiro – qual é aquele futuro temido que a ansiedade está remoendo – procure voltar ao presente. Uma única tarefa provavelmente não vai ser a causa da sua demissão. Sua família não está passando fome. Você já fez tarefas similares no passado.

Lembre-se: sua ansiedade sempre procura a pior conclusão possível. Ela tem boas intenções. Quer te proteger dessas possibilidades. Mas são só possibilidades, e muitas vezes nem sequer são as mais prováveis. Mais uma vez o autoconhecimento é essencial; você sabe do que é capaz, sabe o que já viveu e o que já superou. Será mesmo que essa pior conclusão possível vai acontecer… ou será que é só a ansiedade sendo pessimista?

Como controlar a ansiedade?

Enfrente seus Medos

Mas e se a vozinha da ansiedade não parecer nem um pouco paranoica? E se os medos parecerem completamente racionais?

É o seu primeiro dia no trabalho; pode muito bem acontecer que você tenha um péssimo desempenho. Ou você tem brigado muito com seu parceiro; pode mesmo ser que ele está pensando em terminar.

Nessas horas, a ansiedade pode nos impedir de confrontar o problema. O medo pelo que pode acontecer é tão grande, que não podemos nos concentrar no que podemos fazer agora. Mas evitar o assunto apenas alimenta o problema. Quando o evitamos, dizemos a nós mesmos; “Sim, isso é tão assustador quanto eu acho que é, tão ruim quanto os meus piores medos.” E assim damos mais munição para a ansiedade excessiva.

Do contrário, quando enfrentamos o problema, mesmo que seja um passinho bem pequeno como abrir um e-mail ou tomar o ônibus para o trabalho, estamos dizendo a nós mesmos: “Olhe, já estamos resolvendo o assunto. Vamos concentrar nossa energia aqui.” E quando o problema for solucionado… muitas vezes, você percebe que seus piores medos não se manifestaram.

Toda vez que você superar uma situação e perceber que o pior não aconteceu, sua ansiedade se acalma um pouco mais. Com autoconhecimento – dos seus medos, das suas conquistas, das suas capacidades – você pode controlar a ansiedade.

5 Dicas para Diminuir o Estresse do Dia a Dia

5 Dicas para Diminuir o Estresse do Dia a Dia

É impossível fugir do estresse. E mesmo que fosse possível, não seria desejável: um nível saudável de estresse, ou ansiedade, nas nossas vidas, é gasolina para enfrentar desafios. Afinal, o estresse nada mais é do que a resposta do nosso corpo a um perigo percebido. Ele nos prepara para resolver problemas e superar dificuldades. Nos fornece energia para encarar o que vem pela frente.

Entretanto, estresse em demasia tem o efeito contrário, devorando nossas reservas de energia. Passamos tanto tempo nos sentindo ansiosos, que pouco sobra para investir em soluções. Falando em energia, alguns dos sintomas do estresse mais comuns são a insônia e o cansaço. A falta de sono atrapalha nosso dia a dia, o que gera mais ansiedade e logo se vê… uma bola de neve formada.

Portanto, como diminuir o estresse? O que podemos fazer para impedir essa bola de neve?

1. Autoconhecimento

Nem todo estresse vem do mundo de fora. Na verdade, muito do nosso estresse vem de sentimentos internalizados. Por exemplo, nossas próprias expectativas quanto a nós mesmos. Se você cobra muito de si mesmo, se esperava sucesso maior do que obteve, se julga que não está trabalhando o suficiente, nada do que fizer vai silenciar aquele crítico interior.

Portanto, olhe para dentro, praticando autoconhecimento. O que você quer? Do que tem medo? O que de pior pode acontecer que tanto te causa ansiedade? O que você realmente valoriza? Isso é essencial, porque com uma hierarquia de valores bem-feita —conhecendo o que é mais importante pra você— é possível priorizar. E priorizar sem culpa. Por que se sentir culpado de faltar na aula de Inglês, se você sabe que sua amiga, que precisa da sua ajuda, é muito mais importante para você do que o Inglês?

2. Gratidão

É muito fácil nos focarmos em tudo que deu errado, ou em tudo que não temos, e perder de vista tudo que já foi conquistado. Exercitar gratidão é difícil. Especialmente porque não adianta forçar; nem sempre podemos nos focar em quão gratos nos sentimos por ter um emprego, quando esse emprego nos está levando a loucura.

A chave é que um não precisa cancelar o outro. Você pode reconhecer que seu emprego pode ser exaustivo. Pode se sentir frustrado. E pode, ao mesmo tempo, se sentir grato por outros aspectos da sua vida, como um companheiro de trabalho prestativo, ou seus momentos de folga. O exercício é de equilíbrio, de nutrir gratidão mesmo quando o estresse é alto.

3. Movimento

Por movimento, não queremos dizer “exercício físico”. Exercício físico tem certa conotação de perda de peso, de inscrições em academia, e trabalho árduo. Mas o foco não é em padrões externos, nem em metas específicas, mas sim no seu próprio corpo. Para diminuir o estresse, é importante mover seu corpo.

Seu corpo sente todos os efeitos do estresse. Vale a pena investir um tempo para mimá-lo. Você não gosta de andar? Não precisa. Movimento está em todo lugar: uma dancinha divertida com sua música preferida, brincar de legos com as crianças, se movimentar pela cozinha enquanto prepara o jantar. Alongamentos ou massagens também são excelentes.  

Como Diminuir o Estresse do Dia a Dia?

4. Conexão

Poucas coisas são tão cruciais, não só para diminuir o estresse, mas para vida toda, quanto conexão humana.

Nós simplesmente não fomos feitos para viver em isolamento. Conectar-se com outras pessoas é vital não só porque elas podem oferecer apoio ativo, mas simplesmente porque são outras pessoas. Com certeza você precisa de um amigo para te escutar depois de um dia longo. Companheiros e parceiros podem oferecer conselhos carinhosos, oferecer ajuda, enfrentar os desafios junto de você. Mas a relação em si já é um remédio saudável para o estresse.

Sentimentos de isolamento, desamparo, e etc., geram níveis enormes de estresse. Quanto mais conexões cultivamos, quanto mais forte a nossa comunidade, mais nos sentimos amparados. E menos estressados.

5.  Compaixão

Por último, não falamos lá em cima do crítico interior? Como será que anda o seu?

O dia a dia é de fato, estressante. Todo dia existem muitas exigências, responsabilidades e acima de tudo, culpa. Quem nunca se sentiu um pouquinho culpado por deixar um projeto para mais tarde? Ou deixar de ver os amigos para ficar em casa?

Mas não podemos atuar a 100% de capacidade o tempo todo. Ninguém aguentaria. Sempre é importante ter compaixão com outras pessoas, mas também consigo mesmo. É essencial ter compaixão consigo mesmo para diminuir o estresse.

Diminuir o estresse, podemos ver, faz parte de um projeto maior de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. Se você busca ajuda na sua jornada, entre em contato com a Soul Gestão de Essência.

É Possível Mudar de Carreira Depois dos 40?

É Possível Mudar de Carreira Depois dos 40?

A escolha de uma carreira costuma acontecer sob muita pressão. Reflita por um momento; você conhecia a si mesmo aos dezoito, dezessete anos? Entendia mesmo a realidade de um emprego, um compromisso que ocupa uma porcentagem sólida da sua vida? Certas teorias neurológicas sustentam que o cérebro só finaliza seu desenvolvimento aos vinte e cinco anos; mas aos dezoito, recém-saídos do casulo protetor da escola, de repente nos deparamos com uma enxurrada de escolhas.

E essas escolhas parecem urgentes. É uma questão de perspectiva; depois de dezoito anos de vida, alguns dos quais você mal se lembra, como estimar verdadeiramente os próximos vinte, quarenta, sessenta anos? A sensação é que a escolha feita neste momento vai determinar toda a nossa vida. Lidamos com o medo de fazer a escolha errada, de não obter sucesso, do arrependimento. E isso tudo durante um período intenso de descobertas e crescimento.

Visto por essa perspectiva, parece até impossível fazer uma escolha nesse momento que dure para a vida inteira. Individualmente, não é. Mas seria sim impossível que essa escolha durasse para sempre para todas as pessoas, sempre. Pessoas mudam. Nossas circunstâncias mudam, e nosso entendimento de nós mesmos. O cérebro pode estar “finalizado” aos vinte e cinco anos, mas em termos de desenvolvimento pessoal, ninguém nunca está finalizado.

Mudar de Carreira: Você Não Está Sozinho

Então, você chegou aos quarenta. Não é mais um adolescente; você com certeza cresceu muito, conheceu novas pessoas, se desenvolveu, e entende muito melhor quem você é e o que quer da vida. E o que você quer da vida é mudar de carreira. Por qualquer motivo, sua carreira atual não te satisfaz.

Mas vem aquela sensação de medo, de fracasso. Será que é possível mudar de carreira depois dos quarenta? Isso não vai desmerecer tudo que eu já conquistei? O que fazer?

Primeiro, saiba que você não está sozinho! Cada vez mais pessoas optam por mudar sua trajetória; fatores como a diversidade do mercado de trabalho, ou a facilidade de procurar posições em qualquer lugar do mundo, tornam essa mudança cada vez mais comum. A faixa dos quarenta ou cinquenta anos, em especial, está à procura de novas oportunidades.

Alguns dos motivos mais citados são tédio, a perda do engajamento, a falta de entusiasmo. Aquela sensação que você não vai aguentar passar os próximos vinte e cinco anos fazendo o que está fazendo. Humanos são, afinal, novidadeiros. Precisamos de estímulo nas nossas vidas. Uma carreira que foi desafiadora aos vinte anos pode ter perdido seus desafios com a experiência dos quarenta. Por que não se desafiar novamente?

Mudar de carreira: é possível?

Quais as Dificuldades?

Claro que nenhuma mudança acontece sem contratempos. Um dos maiores medos é o da insegurança financeira; afinal, nesse estágio da vida, é provável que você tenha obrigações financeiras das quais não pode se desfazer, como aluguéis, prestações, filhos, etc. Mas outros medos são muito mais internos do que externos.

É provável que, quando vem o desejo de mudança, você não saiba exatamente aonde ir. O que me faria feliz? Onde eu me sentiria satisfeito? Isso sem falar no medo do desconhecido. Mesmo o trabalho mais penoso e entediante já é conhecido, amaciado, sem grandes surpresas. Mas não sabemos o que nos espera na busca por algo novo.

Por isso, o primeiro passo para mudar de carreira —a pedra angular— dever ser autoconhecimento.

Autoconhecimento e Mudança na Carreira

Todas as dificuldades em uma mudança de curso podem ser superadas; mas isso só pode ser feito com um autoconhecimento forte. Quanto mais intimamente você compreender seus desejos, mais fácil vai ser encontrar um objetivo, e se manter motivado na sua busca. Quanto melhor conhecer seus medos, mais capaz vai ser de enfrentar as inseguranças e obstáculos.

Nosso conhecimento de nós mesmos são nossa bússola durante grandes mudanças de vida; nos impedem de ficar à deriva, pois sempre temos um norte para nos guiar. “O que eu quero?”

Portanto, para dar o primeiro passo na sua jornada, busque o autoconhecimento. Todo o resto vem depois.

Como Lidar com a Frustração

Como Lidar com a Frustração

É impossível não se sentir frustrado de vez em quando. Planos que não frutificam, esforços que deram errado, relacionamentos pessoais. A frustração faz parte das nossas vidas. Mas é um sentimento que pode nos deixar paralisados. Quando estamos cheios de frustração, nossos melhores esforços parecem inúteis. É difícil acreditar que as coisas podem mudar, e muito menos que temos o poder de mudá-las.

Então, o que fazer quando nos sentimos frustrados? Será que esse sentimento é totalmente inútil, nosso inimigo mortal?

Não é bem assim. Frustração, como todos os outros sentimentos, tem razão de ser e é importante de ser considerado. Quando se fala em inteligência emocional, não queremos dizer que você não deve sentir isso ou aquilo. O importante é saber identificar seus sentimentos, e saber lidar com eles de forma saudável.

O Que é Frustração?

Vamos então a primeira etapa: identificação. Para aprender a identificar suas frustrações, é importante entender o que é esse sentimento, e para que ele serve.

Frustração é um sentimento gerado pela quebra das nossas expectativas. Quando esperamos que algo aconteça de determinada maneira, ou quando queremos alcançar um dado objetivo, ou que alguém se comporte de um jeito qualquer — mas nada disso acontece. É a quebra da expectativa com a realidade. Essencialmente, é um sentimento que nos diz: “Não é isso que eu queria.”

Ou seja, a frustração existe para nos avisar de uma coisa importante: “as coisas não estão acontecendo como você queria.” Ela é um sinal de alerta para aquilo que não nos satisfaz, aquela vozinha que nos relembra dos nossos objetivos, do que realmente queremos da vida. Quando você se sente frustrado, é porque percebeu que vai ter que se esforçar para que alguma coisa mude.

Mas nem sempre a frustração é útil para nós. Quando ela se torna excessiva, pode ter consequências negativas, como raiva, perda de confiança, e desistência. Quer dizer, quando um parceiro age de forma frustrante, nós temos raiva dele. Quando um projeto não dá certo de jeito nenhum, perdemos a confiança em nós mesmos e desistimos dele. Nessa medida, a frustração deixa de ser um aviso valioso, e se torna um empecilho.

O que é frustração?

Mas Como Lidar com a Frustração?

Agora a segunda etapa da inteligência emocional: como lidar com a frustração? Quando percebemos que estamos frustrados, e que esse sentimento está atrapalhando, como seguir em frente?

A palavra-chave é “expectativas”. Se frustrações nascem de expectativas não cumpridas, é essencial gerenciar nossas expectativas logo no começo.

Mas o que significa “gerenciar expectativas”? Será que devemos ser 100% realistas o tempo todo, e nunca mais sonhar alto, para assim nunca mais nos decepcionarmos? Claro que não. Frustração é uma parte essencial das nossas vidas – evitá-la a todo custo é impossível e nem um pouco saudável.

O mais importante é ter consciência das suas expectativas. Quando você entende, com clareza, aonde deseja chegar, quais são seus desejos, o que você espera que aconteça, você está preparado para a frustração.

Por exemplo: “Eu queria ser capaz de escrever uma página todo dia” é uma expectativa clara. Tendo isso em mente, você pode comparar seu progresso atual com seu objetivo, e os sentimentos de frustração se tornam apenas marcadores de quão perto, ou longe, você está. “Eu quero ser capaz de escrever mais” é vago e nebuloso; você pode estar escrevendo mais e ainda assim se sentir frustrado, porque não é “tão mais” quanto gostaria. Desse modo, fica difícil compreender porque nos sentimos frustrados.

Mais ainda, com um objetivo em mente, você pode prever as dificuldades no caminho. Pode então, julgar quais são as chances reais de chegar ao seu objetivo. Saberá prever por quais frustrações pode passar, e investir sua energia em estratégias de superação, ao invés de ser surpreendido por cada obstáculo no caminho.

Os princípios da inteligência emocional se aplicam não só a frustração, mas a muitas emoções que são consideradas negativas. Entre em contato Soul Gestão da Essência para entender um pouco mais desses princípios.

Zona de conforto: preciso mesmo sair dela?

Zona de conforto: preciso mesmo sair dela?

Em alguma situação da vida, seja por questões profissionais ou pessoais, acabamos ouvindo de colegas, amigos ou familiares a famosa frase: “você precisa sair da zona de conforto”. Geralmente, a zona de conforto é mencionada como algo que devemos sempre fugir e evitar; é vista como algo negativo que nos impede de ter sucesso e crescer.

Mas será que precisamos sempre sair dela? Ela é realmente ruim? A verdade é que a reposta depende de cada indivíduo e do momento em que o mesmo se encontra. A seguir vamos entender o que é de fato a zona de conforto e como podemos lidar com ela.

O que é zona de conforto?

Podemos definir a zona de conforto como uma série de hábitos e rotinas com os quais estamos confortáveis (como o nome sugere) e não nos causam medo e ansiedade. O ser humano tende a buscar estabilidade e certezas, e rejeitar mudanças que tragam instabilidade – por isso a zona de conforto está sempre presente e, quando a encontramos, nosso instinto é permanecer lá.

Um exemplo pode ser seu trabalho – imagine que está há alguns anos no mesmo emprego, que ele é estável, paga um valor mensal que você considera adequado, você já domina o dia a dia de suas tarefas e se dá bem com os colegas. Este trabalho deve estar na sua zona de conforto e, caso não haja problemas que falem mais alto do que os benefícios, você pensará duas vezes antes de buscar outras propostas de emprego.

Preciso sair da zona de conforto?

Preciso sair da zona de conforto?

A zona de conforto de cada indivíduo é pessoal. Para sabermos onde ela inicia e acaba, é preciso muito autoconhecimento – afinal, com ela podemos analisar melhor nossos pensamentos, hábitos, limitações e pontos fortes, compreendendo quando uma situação não está indo bem e como corrigi-la. Voltemos ao exemplo do trabalho. É muito comum que alguns profissionais fiquem no mesmo trabalho por muitos anos quando estão satisfeitos com o mesmo. Porém outros indivíduos na mesma empresa e com a mesma função procuram outras oportunidades – e isso pode ser por diversos motivos: justamente porque cada um tem sua própria definição de conforto.

Estar confortável com uma situação não é ruim – pode nos trazer satisfação, equilíbrio e manter a vida organizada. A zona de conforto, então, não é algo primordialmente ruim – o problema inicia quando, por estarmos em uma situação que reconhecemos e não queremos arriscar esta estabilidade, ignoramos sinais de que não estamos tão confortáveis assim.

Não há nada de errado em permanecer na zona de conforto se ela realmente proporcionar bem-estar. O sinal de alerta deve ser apenas quando se está tão confortável com uma situação que deixamos problemas nos afetarem apenas para não ter que correr riscos. Um exemplo é quando, na vida profissional, um indivíduo encontra-se desmotivado com o trabalho, estressado ou mesmo insatisfeito, mas não busca outras oportunidades por medo de se colocar em uma situação nova, onde terá que se adaptar a uma nova rotina, conhecer novas pessoas, ter novas metas, etc.

Podemos concluir que sair ou não da zona de conforto deve ser uma escolha de cada um, analisando possibilidades, benefícios e riscos. Ela tem diversos pontos positivos, como estabilidade, rotina e garantias – mas também pode trazer problemas como estagnação ou estresse. Para reconhecer os sinais, pratique autoconhecimento e conte com a Soul Gestão da Essência para acompanha-lo nesta jornada.