Soul ou não sou?

Soul ou não sou?

Qual é o seu propósito? De onde vem suas paixões habilidades e suas paixões? O que é realmente importante na vida (e talvez na morte)?

Estas e muitas outras questões são visitadas neste maravilhoso filme que fará com que você reflita no que tem colocado foco e pelo que vale a pena lutar e valorizar.

As personagens são maravilhosas e a trilha sonora também, um alívio para o ano tão difícil que foi 2020. E se nada disso fosse verdade, valeria a pena assistir a esta espetacular animação somente pelo nome, que é sensacional!!

Soul está disponível na plataforma de streaming Disney+.

Simon Sinek e o Circulo Dourado

Simon Sinek e o Circulo Dourado

Simon Sinek em seu livro Start with why (título traduzido no Brasil como Por Quê?: Como grandes líderes inspiram ação”) e nos apresenta o conceito Golden Circle (ou, em português, Círculo Dourado).

 

 

Este novo modelo  explica porque algumas organizações e líderes são capazes de nos inspirar, e outros não.  Segundo ele, grande líderes e empresas inspiradoras, diferente do pensamento comum, seguem o Golden Circle de dentro para fora e não de fora para dentro, como as pessoas normalmente fazem.

Quem começa pelo porquê não precisa convencer pois inspira. E as pessoas os seguem não porque precisam, mas porque querem. 

Começar pelo porquê vale tanto para negócios, quanto para as pessoas.

 

 

“Líderes notáveis e todos que trabalham em suas organizações acreditam que servem a uma causa, e não a um estranho com motivos egoístas. E essa causa é sempre humana. Assim, todos sabem por que foram trabalhar”

 

Foi tentando entender a chave para o sucesso, que Simon Sinek resolveu pesquisar empresas e líderes como Apple e Martin Luther King, que conseguiram ou ainda conseguem mobilizar um grande número de pessoas a favor das suas ideias e produtos.

O que ele percebeu foi que todos eles têm ou tiveram um propósito ou ideal muito forte que fez com que persistissem e não desistissem, mesmo nos momentos mais difíceis. Além disso, Simon também pode concluir que as pessoas não se inspiram pelo o quê se faz e sim no porquê se faz algo.

A Apple, é um exemplo. Sinek explica que a empresa apresenta sua crença em desafiar o status quo através da criação de produtos bem projetados, fáceis de usar e com uma interface amigável.

Ou seja, não se trata de fabricar computadores, mas de uma causa. E toda a comunicação da marca é focada nessa causa, e não em simplesmente fazer ótimos computadores.

 

“O objetivo não é fazer negócios com todo mundo que precisa do que você tem. O objetivo é fazer negócios com pessoas que acreditam no que você acredita”

 

Martin Luther King Jr, o líder do movimento pelos direitos civis no Estados Unidos durante os anos 1950, também é um exemplo do poder do “por que”. Segundo Sinek, o discurso que usava para abordar o problema do racismo não era focado no ele achava que precisava mudar na América, mas sim no que ele acreditava. E a propósito, ele fez o discurso “Eu tenho um sonho” e não “Eu tenho um plano”.

 

“Sejam eles indivíduos ou organizações, seguimos aqueles que lideram porque queremos segui-los”

 

Seguir essa linha de raciocínio faz com que primeiro tenha-se foco naquilo que se acredita, definir os seus objetivos com clareza e perceber quais são as atitudes necessárias para alcançar o que almeja.

Empresas que adotam esse modelo, buscam pessoas com os mesmos valores, o que contribui para que ela cresça e seja cada vez mais produtiva.

Quando empresas contratam profissionais para executar determinadas funções, eles certamente trabalharão pelo dinheiro. Mas, quando a contratação envolve colaboradores que acreditam nas mesmas convicções da organização, eles trabalharão com muito mais motivação e entusiasmo, o que traz melhores resultados tanto para o funcionário como para a empresa.

 

 

Porquê? – É o propósito, o objetivo de suas iniciativas, enfim a causa que te move e a seus negócios. Cada negócio deveria começar pensando no porquê de sua existência a fim de elaborar produtos e serviços com os quais as pessoas possam se identificar.

Ao responder essa pergunta, se consegue pensar no caminho a seguir. Afinal, para quem não sabe onde ir, qualquer caminho serve.

Como? – Como você busca atingir o seus objetivos? Quais estratégias está usando para realizar a sua missão?

São estas questões que vão surgindo no momento de preencher o segundo círculo do seu plano. Na prática, é o seu plano de ação.

É nessa etapa que se inclui todas as crenças e valores que você tem.

O quê? – É o resultado de seu projeto, é onde se define o que você faz, transmite, compartilha ou vende.

 

Que possamos nos atentar não no que queremos, nem como alcançaremos, mas no porque. quando nos perguntamos o porquê olhamos para dentro de nós mesmos, nossos sentimentos nossos valores, olhamos para quem nós somos e temos a oportunidade de colocar nossa essência nestes projetos, nestes desejos, que serão nesse caso verdadeiros, genuínos. Como diz o artista Hélio leites “quando procuramos o que fazer dentro de nós mesmos acontece uma coisa maravilhosa, a gente sempre faz o que a gente gosta, porque fazer o que não gosta é um desserviço para o espírito. “

Olhemos então não para o que a sociedade espera de nós, não o que os amigos, parentes esperam de nós e sim o que intimamente nos faz feliz e que possamos colocar esses sonhos em nossas vidas.

 

By Cassiano Marcelus

 

 

 

O início. Será?

O início - Sera - Blog da Soul

Quando provocados a iniciar algo, automaticamente um processo ímpar começa em nosso cérebro. Caminhamos em uma biblioteca de babel Borginiana na busca de dados e informações que, se bem alinhados, ofereçam uma resposta adequada à provocação. A questão é: será que iniciamos o processo ou tangibilizamos esta resposta com informações que já estavam nas estantes e corredores do nosso pensar?

Quando apresentamos as primeiras frases de três livros que fazem parte da biblioteca SOUL e a de uma das maiores obras da língua portuguesa, o exercício proposto é de imaginar quantos inícios constroem um projeto maior:

“Por causa de si compreendo aquilo cuja essência envolve a existência, ou seja, aquilo cuja natureza não pode ser concebida senão como existente”. (Ética – Spinoza)

“Todos nós encaramos escolhas difíceis.” (Como Escolher na Vida entre o Certo e o Certo – Rushworth M. Kidder) 

“O ponto de partida desta obra é surpreendentemente simples; a vida é um processo de conhecimento; assim, se o objetivo é compreendê-la, é necessário entender como os seres vivos conhecem o mundo.” (A Árvore do Conhecimento – Maturana & Varela)
“Uma noite destas, vindo da cidade para o Engenho Novo, encontrei no trem da central um rapaz aqui do bairro, que eu conheço de vista e de chapéu.” (Dom Casmurro – Machado de Assis)

O extraordinário destas citações é o quanto de informações cada “início” provoca de reflexões e nos faz buscar mais da obra em questão.

Ou seja, as construções destas frases não são o início, como esta postagem não é o início do nosso blog. E ainda, a possibilidade de encontrarmos o ponto inicial do processo para tangibilização das obras e deste texto não existe.

O que existe é uma jornada estruturada por experiências que vão sendo inseridas nas prateleiras da nossa biblioteca de Babel e que são acessadas quando somos provocados para aprimorar a nossa busca por sobrevivência e, por que não, felicidade. Nosso objetivo comum é a busca por melhores condições, a busca pela felicidade.

Identificar, compartilhar e interagir, com outras “bibliotecas”, informações que, quando alinhadas, estruturem o pensar é o objetivo deste blog que não inicia hoje.

Hoje, ele está tangível.

  • By Altair Turbay Junior