Na noite desta terça-feira o Brasil parou e votou para a eliminação da paranaense Karol Conká no Big Brother Brasil. Nunca houve uma votação que demostrasse tamanha rejeição e com 99,17% dos votos, parecia que a cantora estava sozinha no paredão.
No discurso pré-eliminação, Tiago Leifert tentou amenizar as atitudes de Karol ao dizer que é impossível ser você mesmo dentro de um jogo vigiada 24h por dia, mas será?
Já falamos aqui a respeito das máscaras que utilizamos em nosso dia a dia, somo pessoas diferentes, em diferentes ambientes onde transitamos, nunca nos mostramos por completo, normalmente moldamos nossas atitudes e comportamentos para nos encaixar aos padrões estabelecidos e esperados. Deste modo agimos de uma forma no trabalho, de outra na família, com os amigos, nas redes sociais e como transitamos frequentemente por estes diferentes grupos sociais, não deixamos que nenhum nos veja por completo, de todos os ângulos, estamos sempre pulando de ambiente para ambiente, grupo para grupo, na rotina corrida que vivemos em nosso dia a dia.
Aí vem a pergunta, será que realmente não é possível ser você mesmo trancafiado em uma casa, convivendo 24h por dia com as mesmas pessoas, sendo monitorada, tendo todos os seus movimentos, conversas, pensamentos vigiados ou nestas condições, a pessoa não consegue mais se esconder em suas máscaras sociais e inevitavelmente mostra sua verdadeira personalidade, seus medos, suas frustrações?
Tiago tem razão em dizer que somos diferentes conforme o ambiente que estamos inseridos, mas uma coisa nunca muda, nossos valores, nossa essência, nosso caráter.
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