Zona de conforto: preciso mesmo sair dela?

Zona de conforto: preciso mesmo sair dela?

Em alguma situação da vida, seja por questões profissionais ou pessoais, acabamos ouvindo de colegas, amigos ou familiares a famosa frase: “você precisa sair da zona de conforto”. Geralmente, a zona de conforto é mencionada como algo que devemos sempre fugir e evitar; é vista como algo negativo que nos impede de ter sucesso e crescer.

Mas será que precisamos sempre sair dela? Ela é realmente ruim? A verdade é que a reposta depende de cada indivíduo e do momento em que o mesmo se encontra. A seguir vamos entender o que é de fato a zona de conforto e como podemos lidar com ela.

O que é zona de conforto?

Podemos definir a zona de conforto como uma série de hábitos e rotinas com os quais estamos confortáveis (como o nome sugere) e não nos causam medo e ansiedade. O ser humano tende a buscar estabilidade e certezas, e rejeitar mudanças que tragam instabilidade – por isso a zona de conforto está sempre presente e, quando a encontramos, nosso instinto é permanecer lá.

Um exemplo pode ser seu trabalho – imagine que está há alguns anos no mesmo emprego, que ele é estável, paga um valor mensal que você considera adequado, você já domina o dia a dia de suas tarefas e se dá bem com os colegas. Este trabalho deve estar na sua zona de conforto e, caso não haja problemas que falem mais alto do que os benefícios, você pensará duas vezes antes de buscar outras propostas de emprego.

Preciso sair da zona de conforto?

Preciso sair da zona de conforto?

A zona de conforto de cada indivíduo é pessoal. Para sabermos onde ela inicia e acaba, é preciso muito autoconhecimento – afinal, com ela podemos analisar melhor nossos pensamentos, hábitos, limitações e pontos fortes, compreendendo quando uma situação não está indo bem e como corrigi-la. Voltemos ao exemplo do trabalho. É muito comum que alguns profissionais fiquem no mesmo trabalho por muitos anos quando estão satisfeitos com o mesmo. Porém outros indivíduos na mesma empresa e com a mesma função procuram outras oportunidades – e isso pode ser por diversos motivos: justamente porque cada um tem sua própria definição de conforto.

Estar confortável com uma situação não é ruim – pode nos trazer satisfação, equilíbrio e manter a vida organizada. A zona de conforto, então, não é algo primordialmente ruim – o problema inicia quando, por estarmos em uma situação que reconhecemos e não queremos arriscar esta estabilidade, ignoramos sinais de que não estamos tão confortáveis assim.

Não há nada de errado em permanecer na zona de conforto se ela realmente proporcionar bem-estar. O sinal de alerta deve ser apenas quando se está tão confortável com uma situação que deixamos problemas nos afetarem apenas para não ter que correr riscos. Um exemplo é quando, na vida profissional, um indivíduo encontra-se desmotivado com o trabalho, estressado ou mesmo insatisfeito, mas não busca outras oportunidades por medo de se colocar em uma situação nova, onde terá que se adaptar a uma nova rotina, conhecer novas pessoas, ter novas metas, etc.

Podemos concluir que sair ou não da zona de conforto deve ser uma escolha de cada um, analisando possibilidades, benefícios e riscos. Ela tem diversos pontos positivos, como estabilidade, rotina e garantias – mas também pode trazer problemas como estagnação ou estresse. Para reconhecer os sinais, pratique autoconhecimento e conte com a Soul Gestão da Essência para acompanha-lo nesta jornada.

One thought on “Zona de conforto: preciso mesmo sair dela?

  • 13 de maio de 2022 at 13:47
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    Cara, texto fantástico. Essa coisa de sair da zona de conforto tanto apregoada por ai, como se fosse um mandamento, se esta está realmente confortável e te faz bem, por que sair?

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