É Possível Mudar de Carreira Depois dos 40?

É Possível Mudar de Carreira Depois dos 40?

A escolha de uma carreira costuma acontecer sob muita pressão. Reflita por um momento; você conhecia a si mesmo aos dezoito, dezessete anos? Entendia mesmo a realidade de um emprego, um compromisso que ocupa uma porcentagem sólida da sua vida? Certas teorias neurológicas sustentam que o cérebro só finaliza seu desenvolvimento aos vinte e cinco anos; mas aos dezoito, recém-saídos do casulo protetor da escola, de repente nos deparamos com uma enxurrada de escolhas.

E essas escolhas parecem urgentes. É uma questão de perspectiva; depois de dezoito anos de vida, alguns dos quais você mal se lembra, como estimar verdadeiramente os próximos vinte, quarenta, sessenta anos? A sensação é que a escolha feita neste momento vai determinar toda a nossa vida. Lidamos com o medo de fazer a escolha errada, de não obter sucesso, do arrependimento. E isso tudo durante um período intenso de descobertas e crescimento.

Visto por essa perspectiva, parece até impossível fazer uma escolha nesse momento que dure para a vida inteira. Individualmente, não é. Mas seria sim impossível que essa escolha durasse para sempre para todas as pessoas, sempre. Pessoas mudam. Nossas circunstâncias mudam, e nosso entendimento de nós mesmos. O cérebro pode estar “finalizado” aos vinte e cinco anos, mas em termos de desenvolvimento pessoal, ninguém nunca está finalizado.

Mudar de Carreira: Você Não Está Sozinho

Então, você chegou aos quarenta. Não é mais um adolescente; você com certeza cresceu muito, conheceu novas pessoas, se desenvolveu, e entende muito melhor quem você é e o que quer da vida. E o que você quer da vida é mudar de carreira. Por qualquer motivo, sua carreira atual não te satisfaz.

Mas vem aquela sensação de medo, de fracasso. Será que é possível mudar de carreira depois dos quarenta? Isso não vai desmerecer tudo que eu já conquistei? O que fazer?

Primeiro, saiba que você não está sozinho! Cada vez mais pessoas optam por mudar sua trajetória; fatores como a diversidade do mercado de trabalho, ou a facilidade de procurar posições em qualquer lugar do mundo, tornam essa mudança cada vez mais comum. A faixa dos quarenta ou cinquenta anos, em especial, está à procura de novas oportunidades.

Alguns dos motivos mais citados são tédio, a perda do engajamento, a falta de entusiasmo. Aquela sensação que você não vai aguentar passar os próximos vinte e cinco anos fazendo o que está fazendo. Humanos são, afinal, novidadeiros. Precisamos de estímulo nas nossas vidas. Uma carreira que foi desafiadora aos vinte anos pode ter perdido seus desafios com a experiência dos quarenta. Por que não se desafiar novamente?

Mudar de carreira: é possível?

Quais as Dificuldades?

Claro que nenhuma mudança acontece sem contratempos. Um dos maiores medos é o da insegurança financeira; afinal, nesse estágio da vida, é provável que você tenha obrigações financeiras das quais não pode se desfazer, como aluguéis, prestações, filhos, etc. Mas outros medos são muito mais internos do que externos.

É provável que, quando vem o desejo de mudança, você não saiba exatamente aonde ir. O que me faria feliz? Onde eu me sentiria satisfeito? Isso sem falar no medo do desconhecido. Mesmo o trabalho mais penoso e entediante já é conhecido, amaciado, sem grandes surpresas. Mas não sabemos o que nos espera na busca por algo novo.

Por isso, o primeiro passo para mudar de carreira —a pedra angular— dever ser autoconhecimento.

Autoconhecimento e Mudança na Carreira

Todas as dificuldades em uma mudança de curso podem ser superadas; mas isso só pode ser feito com um autoconhecimento forte. Quanto mais intimamente você compreender seus desejos, mais fácil vai ser encontrar um objetivo, e se manter motivado na sua busca. Quanto melhor conhecer seus medos, mais capaz vai ser de enfrentar as inseguranças e obstáculos.

Nosso conhecimento de nós mesmos são nossa bússola durante grandes mudanças de vida; nos impedem de ficar à deriva, pois sempre temos um norte para nos guiar. “O que eu quero?”

Portanto, para dar o primeiro passo na sua jornada, busque o autoconhecimento. Todo o resto vem depois.

Como Lidar com a Frustração

Como Lidar com a Frustração

É impossível não se sentir frustrado de vez em quando. Planos que não frutificam, esforços que deram errado, relacionamentos pessoais. A frustração faz parte das nossas vidas. Mas é um sentimento que pode nos deixar paralisados. Quando estamos cheios de frustração, nossos melhores esforços parecem inúteis. É difícil acreditar que as coisas podem mudar, e muito menos que temos o poder de mudá-las.

Então, o que fazer quando nos sentimos frustrados? Será que esse sentimento é totalmente inútil, nosso inimigo mortal?

Não é bem assim. Frustração, como todos os outros sentimentos, tem razão de ser e é importante de ser considerado. Quando se fala em inteligência emocional, não queremos dizer que você não deve sentir isso ou aquilo. O importante é saber identificar seus sentimentos, e saber lidar com eles de forma saudável.

O Que é Frustração?

Vamos então a primeira etapa: identificação. Para aprender a identificar suas frustrações, é importante entender o que é esse sentimento, e para que ele serve.

Frustração é um sentimento gerado pela quebra das nossas expectativas. Quando esperamos que algo aconteça de determinada maneira, ou quando queremos alcançar um dado objetivo, ou que alguém se comporte de um jeito qualquer — mas nada disso acontece. É a quebra da expectativa com a realidade. Essencialmente, é um sentimento que nos diz: “Não é isso que eu queria.”

Ou seja, a frustração existe para nos avisar de uma coisa importante: “as coisas não estão acontecendo como você queria.” Ela é um sinal de alerta para aquilo que não nos satisfaz, aquela vozinha que nos relembra dos nossos objetivos, do que realmente queremos da vida. Quando você se sente frustrado, é porque percebeu que vai ter que se esforçar para que alguma coisa mude.

Mas nem sempre a frustração é útil para nós. Quando ela se torna excessiva, pode ter consequências negativas, como raiva, perda de confiança, e desistência. Quer dizer, quando um parceiro age de forma frustrante, nós temos raiva dele. Quando um projeto não dá certo de jeito nenhum, perdemos a confiança em nós mesmos e desistimos dele. Nessa medida, a frustração deixa de ser um aviso valioso, e se torna um empecilho.

O que é frustração?

Mas Como Lidar com a Frustração?

Agora a segunda etapa da inteligência emocional: como lidar com a frustração? Quando percebemos que estamos frustrados, e que esse sentimento está atrapalhando, como seguir em frente?

A palavra-chave é “expectativas”. Se frustrações nascem de expectativas não cumpridas, é essencial gerenciar nossas expectativas logo no começo.

Mas o que significa “gerenciar expectativas”? Será que devemos ser 100% realistas o tempo todo, e nunca mais sonhar alto, para assim nunca mais nos decepcionarmos? Claro que não. Frustração é uma parte essencial das nossas vidas – evitá-la a todo custo é impossível e nem um pouco saudável.

O mais importante é ter consciência das suas expectativas. Quando você entende, com clareza, aonde deseja chegar, quais são seus desejos, o que você espera que aconteça, você está preparado para a frustração.

Por exemplo: “Eu queria ser capaz de escrever uma página todo dia” é uma expectativa clara. Tendo isso em mente, você pode comparar seu progresso atual com seu objetivo, e os sentimentos de frustração se tornam apenas marcadores de quão perto, ou longe, você está. “Eu quero ser capaz de escrever mais” é vago e nebuloso; você pode estar escrevendo mais e ainda assim se sentir frustrado, porque não é “tão mais” quanto gostaria. Desse modo, fica difícil compreender porque nos sentimos frustrados.

Mais ainda, com um objetivo em mente, você pode prever as dificuldades no caminho. Pode então, julgar quais são as chances reais de chegar ao seu objetivo. Saberá prever por quais frustrações pode passar, e investir sua energia em estratégias de superação, ao invés de ser surpreendido por cada obstáculo no caminho.

Os princípios da inteligência emocional se aplicam não só a frustração, mas a muitas emoções que são consideradas negativas. Entre em contato Soul Gestão da Essência para entender um pouco mais desses princípios.

Zona de conforto: preciso mesmo sair dela?

Zona de conforto: preciso mesmo sair dela?

Em alguma situação da vida, seja por questões profissionais ou pessoais, acabamos ouvindo de colegas, amigos ou familiares a famosa frase: “você precisa sair da zona de conforto”. Geralmente, a zona de conforto é mencionada como algo que devemos sempre fugir e evitar; é vista como algo negativo que nos impede de ter sucesso e crescer.

Mas será que precisamos sempre sair dela? Ela é realmente ruim? A verdade é que a reposta depende de cada indivíduo e do momento em que o mesmo se encontra. A seguir vamos entender o que é de fato a zona de conforto e como podemos lidar com ela.

O que é zona de conforto?

Podemos definir a zona de conforto como uma série de hábitos e rotinas com os quais estamos confortáveis (como o nome sugere) e não nos causam medo e ansiedade. O ser humano tende a buscar estabilidade e certezas, e rejeitar mudanças que tragam instabilidade – por isso a zona de conforto está sempre presente e, quando a encontramos, nosso instinto é permanecer lá.

Um exemplo pode ser seu trabalho – imagine que está há alguns anos no mesmo emprego, que ele é estável, paga um valor mensal que você considera adequado, você já domina o dia a dia de suas tarefas e se dá bem com os colegas. Este trabalho deve estar na sua zona de conforto e, caso não haja problemas que falem mais alto do que os benefícios, você pensará duas vezes antes de buscar outras propostas de emprego.

Preciso sair da zona de conforto?

Preciso sair da zona de conforto?

A zona de conforto de cada indivíduo é pessoal. Para sabermos onde ela inicia e acaba, é preciso muito autoconhecimento – afinal, com ela podemos analisar melhor nossos pensamentos, hábitos, limitações e pontos fortes, compreendendo quando uma situação não está indo bem e como corrigi-la. Voltemos ao exemplo do trabalho. É muito comum que alguns profissionais fiquem no mesmo trabalho por muitos anos quando estão satisfeitos com o mesmo. Porém outros indivíduos na mesma empresa e com a mesma função procuram outras oportunidades – e isso pode ser por diversos motivos: justamente porque cada um tem sua própria definição de conforto.

Estar confortável com uma situação não é ruim – pode nos trazer satisfação, equilíbrio e manter a vida organizada. A zona de conforto, então, não é algo primordialmente ruim – o problema inicia quando, por estarmos em uma situação que reconhecemos e não queremos arriscar esta estabilidade, ignoramos sinais de que não estamos tão confortáveis assim.

Não há nada de errado em permanecer na zona de conforto se ela realmente proporcionar bem-estar. O sinal de alerta deve ser apenas quando se está tão confortável com uma situação que deixamos problemas nos afetarem apenas para não ter que correr riscos. Um exemplo é quando, na vida profissional, um indivíduo encontra-se desmotivado com o trabalho, estressado ou mesmo insatisfeito, mas não busca outras oportunidades por medo de se colocar em uma situação nova, onde terá que se adaptar a uma nova rotina, conhecer novas pessoas, ter novas metas, etc.

Podemos concluir que sair ou não da zona de conforto deve ser uma escolha de cada um, analisando possibilidades, benefícios e riscos. Ela tem diversos pontos positivos, como estabilidade, rotina e garantias – mas também pode trazer problemas como estagnação ou estresse. Para reconhecer os sinais, pratique autoconhecimento e conte com a Soul Gestão da Essência para acompanha-lo nesta jornada.

Como cultivar hábitos e criar a rotina perfeita

Como criar uma rotina e cultivar hábitos?

O ano é 2019 e os dias parecem passar cada vez mais rápido. São tantos afazeres e obrigações que muitas vezes deixamos de lado diversos outros detalhes que gostaríamos de incluir em nosso dia a dia – hábitos como ler um livro, meditar, caminhar, entre outros, que são inclusive benéficos (e necessários) para nós. Estes hábitos podem fazer toda a diferença para nossos bem-estar. Na falta de costumes saudáveis, podemos inclusive ficar desmotivados ou estressados. É nessa hora que percebemos a importância de aprender como criar uma rotina ideal.

Antes de falarmos sobre como criar uma rotina perfeita, é necessário entendermos que ela é feita de hábitos. Uma rotina nada mais é do que a repetição de afazeres principais do dia a dia – onde, claro, posteriormente se encaixam outras obrigações – como uma consulta médica, uma reunião, ir no cinema, etc. É impossível de viver sem hábitos, mesmo que você ache que não os tem. Eles podem ser pequenos e óbvios, como por exemplo lavar as mãos antes de comer ou tomar café com meia colher de açúcar todos os dias pela manhã, e são comportamentos aprendidos. Ou seja, podemos nos condicionar para inserir novos hábitos em nosso dia a dia para criar uma rotina que nos seja ideal.

Como cultivar hábitos

Para adicionarmos novos comportamentos repetitivos em nossa rotina, é necessário primeiramente refletir sobre nosso dia a dia e entender quais hábitos gostaríamos de adicionar e o porquê. Pense como ele poderia lhe beneficiar. Por exemplo, se você deseja que acordar cedo torne-se um hábito, reflita como isso pode lhe ajudar: ser mais produtivo, chegar mais bem-disposto no trabalho, aproveitar melhor as horas do dia, tomar café da manhã com mais calma, etc. É importante convencer-se dos benefícios do novo hábito para cultivá-lo.

O segundo passo é testar o hábito por um período – e leva-lo a sério, preferencialmente guardando lugar para ele em sua agenda. Reserve espaço para o novo hábito por três semanas: é o tempo ideal para analisar como você se sente praticando-o. Após este período, avalie como se sentiu; se o resultado foi positivo e não precisou de grande esforço para manter-se motivado, então mantenha-o.

Como criar uma rotina perfeita?

Como criar uma rotina perfeita

Com tantas atividades, todos buscam a melhor rotina para ajudar o seu dia a dia. Mas a verdade é que não existe uma forma de como criar uma rotina perfeita que funcione para todos: a rotina precisa ser ideal para cada indivíduo. Por exemplo: para alguém que trabalha em um escritório, pode ser produtivo acordar cedo, organizar o dia logo pela manhã, e sair do trabalho no horário; já para um músico, que faz shows ou fica no estúdio até altas horas, acordar cedo não será nem um pouco produtivo.

De qualquer forma, alguns hábitos merecem passar pelo teste de adaptação à sua rotina. Veja abaixo algumas ideias:

  1. Acordar cedo, se seu estilo de vida assim permitir;
  2. Listar todas as atividades do dia e priorizar as mais difíceis para serem feitas logo pela manhã;
  3. Fazer exercícios físicos, pois trazem bem-estar;
  4. Tomar um café da manhã saudável;
  5. Ler um livro, pois aumenta sua criatividade e imaginação
  6. Aprender algo novo: pode frequentar uma aula ou aprender pequenas coisas através de artigos, podcasts, documentários, etc. Isso também ajuda em seu desenvolvimento pessoal.

Agora é sua vez: continue a lista básica de hábitos que podem lhe trazer benefícios e adicione itens que façam sentido para você. Reflita o que poderia lhe fazer bem todos os dias, teste e descubra como criar uma rotina que funcione bem para você!

Inteligência emocional: o que é e como desenvolvê-la

Inteligência emocional: o que é e como desenvolvê-la

Você já sabe que existem vários tipos de inteligência que podemos desenvolver – elas são nove e cada um deles cobre uma parte bem específica de aptidões humanas. Mas além destas capacidades, há também uma outra que merece nossa atenção: a inteligência emocional. Extremamente valorizada, especialmente no ambiente profissional, é tida como competência responsável por boa parte do sucesso e da capacidade de liderança de um ser humano segundo a filosofia Ikigai.

Mas o que é inteligência emocional?

Sendo um termo relativamente novo – utilizado pela primeira vez nos anos 80 –, inteligência emocional é a aptidão de reconhecer e avaliar os seus próprios sentimentos e os das outras pessoas, assim como a capacidade de lidar com eles. Ou seja, é uma conexão de habilidades para identificar e lidar com emoções.

Tendo como um de seus criadores o psicólogo Daniel Goleman, entende-se que a inteligência emocional seja subdividida em cinco pilares diferentes: autoconhecimento, controle emocional, automotivação, empatia e habilidades sociais. A união destas características é importante pois permitem, por exemplo:

  • Canalizar emoções para objetivos: com autoconhecimento e controle, é mais fácil analisar situações e manter o foco no objetivo, lidando com os próprios sentimentos e com os das pessoas ao seu redor;
  • Controlar o estresse: a partir do controle emocional, é possível administrar identificar fontes de estresse e administrá-la, visualizando e aplicando soluções;
  • Desenvolvimento pessoal e profissional: todas as pessoas querem evoluir – porém, com pilares da inteligência emocional como automotivação e autoconhecimento bem desenvolvidos, o processo torna-se mais fácil.
Inteligência emocional

Como desenvolver inteligência emocional

Por ser composta por diversas habilidades diferentes e complementares, uma forma de desenvolver inteligência emocional é trabalhar em seus pilares. Abaixo, separamos algumas dicas para auxiliá-lo nesta jornada:

1.     Pratique autoconhecimento

Já falamos aqui no blog da Soul sobre a importância do autoconhecimento –  e para desenvolver inteligência emocional ele é fundamental. O autoconhecimento define-se em uma forma de entender a fundo quem se é, compreendendo e sendo capaz de analisar seus próprios pensamentos, hábitos, limitações, pontos fortes e sentimentos. Ele ajuda a determinar objetivos e até mesmo ajuda a praticar a gratidão – por isso é tido como o primeiro pilar da inteligência emocional.

2.     Controle suas emoções

A partir do autoconhecimento, comece a dominar o que você sente. Observe seus sentimentos e aprenda o que tende a lhe tirar do seu estado normal de concentração. O controle da impulsividade é primordial para desenvolver inteligência emocional – já que, sem autocontrole, ela pode nos surpreender a qualquer momento em situações mais complicadas. Uma dica é tentar alguns exercícios para controlar sentimentos, como meditação e respiração. Além disso, uma vida fisicamente ativa ajuda a manter as emoções sob controle – então que tal praticar atividades físicas ou mesmo caminhar alguns minutos por dia?

3.     Desenvolva empatia e trabalhe na comunicação

Colocar-se no lugar das pessoas ao seu redor ajuda a entender suas atitudes e ser mais compreensivo com os porquês de cada um. Assim, você percebe que os demais indivíduos são como você: têm limitações, falhas e também estão buscando seu melhor para desenvolver inteligência emocional. A partir disso, pratique suas habilidades de comunicação – entendendo o próximo fica mais fácil buscar pontos em comum para conversar e, mesmo em um conflito, é possível chegar em um meio-termo onde todos saiam satisfeitos.

Agora que você sabe um pouco mais sobre o que é inteligência emocional e como começar a desenvolvê-la, considere dar um passo adiante ao encontro do seu desenvolvimento pessoal e profissional: você pode realizar uma consultoria ou mentoria para guia-lo neste caminho. Entre em contato com a Soul Gestão da Essência e saiba mais.

Por que temos pensamentos negativos – e como eliminá-los

Por que temos pensamentos negativos?

Mesmo quando se é uma pessoa otimista, às vezes não tem jeito: algum pensamento negativo insiste em fazer uma visita indesejada. É uma espécie de sensação ruim ou um desconforto emocional, que no deixa pesados e tristes. Ter pensamentos negativos depois de discussões, receber uma notícia ruim ou passar por problemas é normal – mas é necessário trabalhar para eliminá-los, pois eles drenam nossas energias.

De onde vem o pensamento negativo?

Existem diversas razões para o pensamento negativo – e para cada indivíduo há o seu motivo em particular. Em comum a todos, pode-se dizer que os pensamentos refletem o período que cada pessoa está passando em sua vida. Alguém que está em um bom momento – feliz com a família, satisfeita com o trabalho, sem problemas financeiros, por exemplo – tem mais chance de ter pensamentos positivos. Já quem está passando por complicações, tende a ter mais pensamentos negativos. O pensamento negativo acontece geralmente, então, por reflexo da realidade individual de cada um.

Outro fato que pode gerar o pensamento negativo, também ligado a situação de cada pessoa, pode ser a falta de motivação. Esta falta de motivação costuma ocorrer quando um indivíduo fica estagnado no mesmo lugar – talvez estacionado na carreira, frustrado com um objetivo que não pode cumprir, entre outras possibilidades. Esta, inclusive, é uma boa oportunidade de investir no desenvolvimento pessoal para sair da estagnação e evoluir – evitando, assim, os pensamentos ruins.

Como eliminar pensamentos negativos

Como vimos, muitas vezes o próprio indivíduo é responsável pelo seu próprio pensamento negativo. Por esta razão, cabe a cada um também analisar sua situação e compreender como manda-los embora. O autoconhecimento é fundamental para entender-se, buscar formas de melhorar a própria vida e, claro, eliminar pensamentos negativos. Há, contudo, algumas dicas que você pode utilizar para expulsar estes pensamentos ruins agora mesmo:

Reclame menos

Tudo bem reclamar de alguma coisa que deu errado. Reclamar é resultado de perceber que algo não está certo – mas deve servir para buscar soluções, e não para apenas apontar um problema. Reclamação em excesso pode tornar-se um hábito perigoso que pode levar prejuízos da saúde emocional e leva a pensamentos negativos.

Mexa-se

Atividades físicas não são importantes apenas para o seu corpo: elas também fazem bem para o seu cérebro. Exercícios fazem com que a oxigenação aumente e o corpo libere endorfinas – os famosos hormônios responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar. A endorfina ajuda a aliviar a dor e ainda regula as emoções, sendo uma grande aliada no combate ao estresse, ansiedade e, consequentemente, pensamentos ruins.

Como eliminar pensamentos negativos?

Cerque-se de pessoas positivas

Já falamos sobre como as pessoas emanam energia – boas e ruins. Por isso, se você quer fugir de pensamentos negativos, dê um tempo de pessoas negativas. É fácil reconhecer as pessoas negativas ao seu redor: são aquelas que estão sempre reclamando ou mostrando o lado ruim de todas as coisas. Em contrapartida, busque conviver mais com aqueles que veem o mundo com olhos mais otimistas e deixe a positividade lhe contagiar.

Foque no que realmente importa

Pense nas coisas que são importantes para você e no que sente prazer em fazer. Pode ser caminhar, ler um livro, tocar um instrumento musical, tomar um café com os amigos… foque no que importa e faça sempre que um pensamento negativo bater à porta. Uma forma de combater o um sentimento ruim é com energias positivas.

Valorize suas qualidades

Reparar nos erros é fácil – e por isso às vezes algumas pessoas tendem a focar somente neles. Mas, para afastar pensamentos negativos, é necessário valorizar as qualidades. Todos os indivíduos têm as suas – mesmo que ninguém seja perfeito. De nada adianta ficar pensando nos defeitos – o que se pode fazer é buscar melhorá-los e focar nas virtudes. Assim, você perceberá que tem muito mais razões para pensar de forma positiva do que ao contrário.

Eliminar um pensamento negativo pode não ser fácil – alguns insistem em voltar mesmo depois que os expulsamos. Mas é importante lembrar-se de que estes pensamentos não são eternos. Pensamentos negativos são temporários por natureza – e só serão duradouros se assim permitirmos.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre como evitar pensamentos negativos, que tal saber mais sobre o autoconhecimento? O autoconhecimento pode mostrar muitas outras razões para os seus pensamentos ruins e suas razões pessoais para tê-los. Fale com a Soul Gestão da Essência ou conheça mais sobre os cursos oferecidos.

Como ser otimista: 5 dicas

5 dicas: como ser otimista?

Sabemos que todas as pessoas são diferentes umas das outras; há aquelas que estão sempre positivas e alegres e, no outro extremo, há outras que veem o copo sempre meio vazio. Se você faz parte do primeiro grupo, isso é ótimo. Agora, se você faz parte do grupo de pessoas mais negativas, então este artigo é para você: afinal, como ser otimista?

O otimismo é importante. É um sentimento que nos mantém focados e pode ajudar a enfrentar crises e situações complicadas. Trata-se de uma característica pessoal e, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, ser otimista não significa estar sempre feliz. Ser otimista fala muito mais sobre como alguém reage a uma determinada situação – por exemplo, entender um problema como uma possibilidade de resolução, e não uma questão impossível.

Quais os benefícios do otimismo

Ser otimista não apenas nos traz o benefício de enxergar a vida de forma positiva. O otimismo pode, inclusive, aumentar a expectativa de vida e reduzir o risco de transtornos psicológicos. A explicação é simples: o pensamento positivo deixa as pessoas menos desgastadas e preocupadas com situações comuns da vida.

Há também a questão do estresse: pessoas mais otimistas tendem a sofrer menos deste mal que afeta tantos indivíduos no século XXI. Isso inclusive beneficia a saúde: os riscos de doenças cardiovasculares e depressão são menores para aqueles que não se deixam levar pelo pessimismo.

Mas então, como ser otimista?

É possível treinar ao seu cérebro a ser mais otimista. Para isso, é necessário desenvolver alguns hábitos voltados ao seus pensamentos e comportamentos diários. Aqui, separamos cinco dicas sobre como ser otimista para você começar hoje mesmo:

1. Diminua seu acesso às notícias

Você assiste a todos os telejornais e passa o dia acessando sites de notícias para saber o que está acontecendo no mundo? Pois então talvez seja hora de mudar estes hábitos. Os veículos de comunicação trazem muitas informações negativas e polêmicas – dando pouco destaque para matérias com finais felizes. É claro que você não precisa – e nem deve – se desligar de tudo; mas pode diminuir a quantidade de informações deste tipo que consome diariamente. Que tal trocar alguns sites de notícias por outro tipo de conteúdo como portais sobre sua área de atuação, reportagens ou vídeos que possam lhe animar?

2. Pratique gratidão

Nós já falamos aqui no blog da Soul sobre a importância da gratidão. Ela pode melhorar sua qualidade de vida, dia a dia, relacionamentos e, claro, transformá-lo numa pessoa mais otimista. Isso porque a gratidão é um conjunto de atitudes que nos guiam a sermos gratos a tudo o que a vida traz, seja bom ou ruim. Assim, podemos perceber o mundo ao nosso redor e valorizá-lo, nos tornando mais positivos.

3. Faça exercícios físicos

Em princípio, esta dica não parece ter relação ao otimismo. Mas saiba que, se você está buscando formas de ser mais otimista, exercício físico é essencial: praticar alguma atividade libera hormônios ligados ao bem-estar, afastando o estresse e nos deixando mais relaxados e tranquilos. Estudos comprovam que mesmo alguns minutos por dia já ajudam – pode ser até uma caminhada pelo seu bairro.

Como ser otimista?

4. Conviva com pessoas alegres

Você já deve ter ouvido a frase: “você é a média das cinco pessoas com quem convive”. Ela tem relação também ao otimismo: se você que saber como ser otimista, inicie cercando-se de pessoas alegres. As pessoas emanam energia – boas e ruins -, então cerque-se de pessoas que possam “contaminá-lo” com energias positivas.

5. Lembre-se de suas vitórias

Desenvolva o hábito de, todos os dias, encontrar um momento para responder a pergunta: “O que eu fiz bem hoje?”. Assim, você irá refletir sobre todas as razões que tem para ser otimista, percebendo quantas coisas incríveis você faz no seu dia a dia sem nem perceber.

Que tal colocar estas dicas em prática hoje mesmo para ter uma vida mais otimista? 

Como melhorar sua habilidade em tomada de decisão

Como tomar decisões na vida?

Tão comum quanto caminhar e respirar, tomar decisões faz parte do dia a dia de todas as pessoas. Podem ser decisões simples, como o que vestir para ir trabalhar e o que comer no almoço ou questões mais complexas, como refletir sobre trocar de emprego ou realizar um investimento. Independente do grau de dificuldade, é importante exercitar a habilidade de tomada de decisão.

Por que a tomada de decisão é fundamental para você

Ao deparar-se com a necessidade de tomar decisões importantes, é normal ficar na dúvida se fez a escolha correta. Muitas pessoas acabam adiando decisões por medo de errar – ou mesmo, não tomam uma atitude nunca e perdem oportunidades. Decisões são fundamentais pois é a partir delas que crescemos e evoluímos.

Tomar decisões é importante para sair da sua zona de conforto e evoluir. Afeta tanto sua vida pessoal, quando você decide por exemplo se deve comprar uma casa ou aumentar a família, como sua vida profissional, quando você precisa escolher como guiar aquele projeto importante ou se vai se candidatar a uma promoção.

Como tomar decisões?

Como tomar decisões

Não há uma fórmula matemática para a tomada de decisões – muito menos uma fórmula que funcione para todas as pessoas. Porém, o que faz toda a diferença na hora de decidir sobre assuntos mais complexos é o autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal – aqueles que conseguem se entender e autodesenvolver têm um repertório maior para analisar uma situação que demanda escolha.

Com auxílio de coaching, consultoria ou mentoria, este processo de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal pode ocorrer de forma mais assertiva. Isso pois um profissional destas áreas tem a capacidade de orientar alguém para adquirir um conjunto de competências e habilidades em prol de objetivos específicos (incluindo tomada de decisões). Porém, para tomar decisões sozinho você pode analisar e refletir sobre alguns pontos – veja algumas dicas:

Avalie suas opções

Quando se tem uma escolha a fazer há, no mínimo, duas opções para decidir. Por exemplo, comprar ou não um carro ou trocar de empregou ou ficar no mesmo cargo. Porém, podem haver variáveis nestas questões. Ao comprar um carro, você não vai apenas decidir “sim” ou “não” para qualquer carro – você irá decidir qual modelo atende melhor às suas necessidades. Por isso, avalie suas opções – elas devem auxiliar muito a decisão final. No exemplo do carro, se sua dúvida se deve compra-lo ou não for por questões de verba, talvez avaliando opções de carros mais baratos e que deixariam seu orçamento mais tranquilo seja o que falta para decidir pela compra (ou decidir por não efetuar a compra de qualquer forma).

Conheça as consequências, prós e contras

Antes de tomar uma decisão, avalie quais as consequências dela – mas não esqueça de avaliar também as consequências de não tomar uma decisão. Descrever os pós e contras da sua escolha também é importante, a fim de visualizar melhor estas consequências.

Imagine que você recebeu uma proposta de trabalho e está ponderando se deve aceita-la ou não. Você pode perguntar-se o que poderia acontecer se aceitasse a proposta e o que aconteceria caso rejeitasse. Sua resposta deve cobrir pontos como crescimento de carreira, melhor remuneração, menos tempo no trânsito, etc. Avalie também os pontos positivos e negativos da proposta, por exemplo: um ponto positivo é que os benefícios são melhores, porém um ponto negativo é que a jornada de horas é mais longa. Faça uma lista de todos os pontos e defina quais são mais importantes para você.

Aprenda com o passado

Suas experiências anteriores – sendo positivas ou negativas – contam pontos na hora de tomar decisões. Ao ficar em dúvida sobre alguma questão, especialmente quando estão relacionadas a algum novo assunto, relembre escolhas do passado e reflita:

  • A decisão lhe fez feliz?
  • Como você se sentiu?
  • É uma escolha que você faria novamente?

Que tal dar um passo além no seu processo de tomada de decisão e realizar uma consultoria ou mentoria de autoconhecimento e desenvolvimento? Entre em contato Soul Gestão da Essência.

Quais os tipos de inteligência que podemos desenvolver?

Quais os tipos de inteligência que podemos desenvolver

Já parou para pensar por que as pessoas têm habilidades tão diferentes? Por exemplo, como um músico consegue tocar um instrumento que pode parecer tão complexo para alguns, ou por que alguns indivíduos são capazes de escrever livros enquanto outros não conseguem sequer se expressar para uma redação da escola?

Algumas destas habilidades, inclusive, refletem nas profissões que escolhemos – de jornalistas a programadores de software, as aptidões para cada profissão revelam muito sobre os tipos de inteligência que podemos desenvolver.

Os tipos de Inteligência humana foram propostos por pelo psicólogo americano Howard Gardner. Ele propõe que, por serem capacidades e habilidades de campos totalmente diferentes, é impossível dizer que uma pessoa é mais inteligente do que a outra: elas apenas têm tipos de inteligência diferentes.

Quais são os tipos de inteligência?

Os tipos de inteligência

Nem todas são comentadas com a mesma frequência, mas são nove os tipos de inteligência humana. Parece bastante, mas cada um deles cobre uma parte bem específica de aptidões. Confira abaixo:

Linguística

Em resumo, a inteligência linguística facilita que as pessoas encontrem as melhores palavras e utilizem a linguagem para se expressar. É um tipo de inteligência bastante estimulada, especialmente nas crianças, pois é através da linguística que estudam, realizam provas e exercícios.

Lógico-matemática

Este tipo de inteligência é a habilidade de calcular, quantificar e considerar hipóteses – muito ligada às profissões das áreas exatas. Possibilita um raciocínio dedutivo para solucionar problemas e é muito popular entre cientistas.

Corporal-cinestésica

Bastante comum em atletas, atores e bailarinos, a inteligência corporal-cinestésica é a capacidade de orquestrar muito bem o corpo e a mente, comandando com destreza os movimentos.

Espacial

Pessoas com inteligência espacial têm maior facilidade em compreender o mundo visual – de analisar um mapa, imaginar um figurino ou até mesmo pensar em uma decoração.

Musical

A inteligência musical possibilita produzir e executar padrões musicais. É uma sensibilidade maior do que o comum para ouvir, reproduzir ou criar músicas. Este tipo de inteligência frequentemente está ligado a inteligência linguística, espacial ou corporal-cinestésica pela relação artística.

Naturalista

Algumas pessoas têm uma forte conexão com a natureza e os animais – esta é uma característica da inteligência naturalista. Ela permite compreender melhor os elementos que compõem a vida e é muito comum entre biólogos, médicos, veterinários, entre outros.

Intrapessoal

É a inteligência que torna um indivíduo capaz de se conhecer muito bem. É uma forma de inteligência mais rara do que as outras, pois requer muito autoconhecimento e desenvolvimento.

Interpessoal

Ao contrário da intrapessoal, a interpessoal é um tipo de inteligência possibilita entender melhor as outras pessoas – suas intenções, sentimentos e motivações. É comum entre jornalistas, psicólogos, políticos, professores, entre outros.

Existencial

Esta é a capacidade de refletir sobre a existência – sua e da humanidade. A inteligência existencial está muito ligada a entender seu lugar no mundo, seu papel, seu propósito de vida e, assim como a inteligência intrapessoal, é necessário ter capacidade de praticar autoconhecimento.

Como identificar o seu tipo de inteligência

Gardner propõe que uma pessoa geralmente tem um ou dois tipos de inteligência. Mas isso não significa que ela seja incapaz de utilizar as demais capacidades – ela apenas tem maior facilidade com algumas áreas.

Para saber qual o tipo de inteligência predomina em alguém, é necessário que este indivíduo pratique autoconhecimento – só assim pode entender suas aptidões e qualidades. Para iniciar, é imprescindível determinar características predominantes, questionando-se:

  • Se você pudesse escolher qualquer profissão que combine com você, qual seria? A profissão ideal – aquela que reflete uma mistura do que você ama fazer com suas habilidades – podem refletir tipos de inteligência.
  • Qual era sua matéria favorita na escola? Áreas como lógico-matemática, linguística e naturalista são fáceis de identificar se pensarmos em disciplinas como matemática, física, literatura, português e biologia, por exemplo.
  • O que você gosta de fazer nos momentos de lazer? Os tipos de inteligência não se revelam apenas nos estudos ou trabalho: pode ser reconhecida nos hobbies, como jardinagem, leituras e esportes.

Perguntas sobre suas preferências, habilidades e desejos podem ajudar a descobrir seu tipo de inteligência. Mas não se preocupe caso não consiga identifica-lo inicialmente: como mencionado, é necessário autoconhecimento para compreender suas características – e um curso de autoconhecimento pode auxiliar muito este processo.

Propósito de vida: o que é e como encontrar o seu

O que é propósito de vida?

Você já parou para pensar por que segue a sua rotina diária? Acordar, pegar trânsito, ir ao trabalho, ir à academia… onde isso tudo vai lhe levar? Talvez você nunca tenha refletido a respeito disso por serem atividades automáticas – e que repetimos baseados nos padrões da sociedade –, mas tudo o que você faz pode estar ligado a uma força em comum: seu propósito de vida.

Mesmo que inconscientemente, todas as pessoas têm um propósito de vida. O que ocorre é que muitas vezes, em meio a rotina e a correria do dia a dia, nunca paramos para de fato analisarmos os porquês de fazermos o que fazemos. Mas eles estão lá – basta procura-los.

O que é propósito de vida

Ao pensarmos em propósito de vida, podemos imaginá-lo como uma bússola: é aquilo que nos orienta e nos mostra a razão da nossa existência. É o conjunto dos nossos caminhos durante a vida, nossos sistemas de crenças e valores pessoais usados para chegar a um objetivo. Em outras palavras, é o que nos motiva a ir em frente.

Ter um propósito de vida é fundamental para o ser humano – ele nos guia o tempo todo. Este propósito pode ser complicado de se perceber de início, porém com certo autoconhecimento e realizando as perguntas corretas para si mesmo é possível defini-lo. E saber onde o propósito vai nos levar é importante para entendermos como podemos nos preparar para esta jornada.

Como encontrar seu propósito de vida?

Como encontrar seu propósito de vida

Muitas vezes carregamos conosco um misto de ideias e influências vindas de diversos meios – aquilo que lemos, o que assistimos, as conversas das quais participamos – que acabam nos influenciando. Por isso, antes mesmo de pensar em seu propósito de vida, é preciso separar quem é você das demais informações que você recebe, praticando autoconhecimento e buscando entender quem é você. A partir disso, é possível se questionar sobre os porquês que acreditamos.

Por exemplo, você pode se perguntar:

  • “Qual a minha essência?”  Questione-se sobre o que melhor lhe define.
  • “Quais são os meus talentos? Como posso utilizá-los para contribuir com alguma coisa?” Talentos são uma forma de perceber motivações: se você é bom em alguma atividade, provavelmente é porque gosta de realizá-la e a realiza com prazer.
  • “O que me inspira?” Pense no que faz seu coração bater mais forte – pode ser estar rodeado de pessoas, ouvir música, escrever, ensinar alguém a fazer alguma coisa, etc.
  • “O que eu defendo?” Há muitas coisas para se defender no mundo. Não precisa ser apenas uma causa – pode ser uma simples ideia.
  • “Qual legado quero deixar?” Se você pudesse escolher como as pessoas vão se referir a você no futuro, o que você gostaria que elas dissessem?
  • “Estou satisfeito(a) com a minha vida? Por quê?” Se sua resposta for sim, ótimo! Se não, é hora de pensar nas respostas anteriores e analisar: como você pode mudar para envolver suas inspirações e talentos no seu dia a dia?

Com estas respostas, você poderá dar os primeiros passos em direção ao seu propósito de vida. Lembre-se: não se trata de uma corrida para um objetivo, e sim de traçar um caminho para embarcar em uma jornada de vida.