O que são crenças limitantes e como superá-las

Afinal, o que são crenças limitantes?

Imagine que você, na sua fase adulta, tenha vontade de passar por uma experiência nova. Participar de aulas de dança, aprender a tocar um instrumento, jogar em um time de futebol amador ou quem sabe fazer uma viagem pelo mundo. De repente, você coloca a ideia de lado e fala para você mesmo que é “muito velho para isso” – mesmo que ninguém tenha estipulado uma idade para cada atividade. Por que você resolveu pensar desta forma? Trata-se de uma crença limitante.

Afinal, o que são crenças limitantes?

Crenças limitantes, como o nome sugere, são afirmações que você acredita e que lhe limitam de alguma forma, mesmo não sendo verdades ou que nunca tenham sido comprovadas. São uma forma de defesa para evitar realizar algo, mesmo que você queira, por acreditar que não pode.

Na medida que alguém vai aceitando e repetindo a própria crença limitante, ela vai tornando-se real para ela. Estas crenças se apresentam a vão sendo alimentadas ao longo da vida, geralmente desde crianças com o convívio com a família, professores e amigos. As crenças limitantes podem surgir por influência dessas pessoas ou, ainda, por experiências frustradas, medo, religião ou mesmo padrões da sociedade.

Como descobrir suas crenças limitantes

Muitas pessoas não percebem que possuem crenças limitantes. É natural – afinal, as pessoas não as entendem como crenças, e sim como afirmações ou verdades indiscutíveis. Assim, para descobrir se você tem crenças limitantes e quais são elas, o autoconhecimento é essencial. É a partir do autoconhecimento que você vai analisar quem de fato você é, quais seus pensamentos e como reage em cada situação. Assim, poderá refletir o que de fato são verdades e o que pode ser uma crença.

Uma forma simples e fácil de identificar crenças limitantes é anotar um padrão de pensamento – pense em algo que gostaria de realizar mas não o faz pois algum pensamento o limita. Por exemplo: “gostaria de viajar para algum lugar mas não tenho dinheiro”. Pegue papel e caneta e escreva as razões pelas quais você acredita que não tem dinheiro para realizar sua vontade. Tente pensar em questões como:

  • Por que eu acredito não ter dinheiro, se eu trabalho?
  • Qual tipo de proteção esta crença lhe proporciona? Culpar o dinheiro, por exemplo, pode ser uma forma de se privar de uma experiência nova por medo.
  • Este pensamento realmente faz sentido? Você realmente não tem dinheiro, ou se nega a se planejar financeiramente durante alguns meses?
  • Qual a origem desta ideia? Talvez você cresceu vendo sua família trabalhar e nunca tirar férias, e então cresceu achando que é errado adultos fazerem uma pausa no trabalho.

Após entender sua relação com sua crença limitadora, é hora de superá-la.

Como superar suas crenças limitantes

Como superar suas crenças limitantes

Livrar-se de uma crença limitante nem sempre é uma tarefa fácil. Além de muita prática de autoconhecimento, é preciso aprender a reconhecer que não é uma verdade absoluta e a contestá-la. Porém, com a dose certa de motivação, é possível superá-las.

Após identificar suas crenças limitantes através do autoconhecimento e entender o por quê de você acreditar nela, como vimos acima, é hora de substituir sua crença limitante por novas ideias. Lembre-se:  a única pessoa que acredita nisto é você e, deste modo, só você pode superá-la.

Pense novamente na crença limitante que você analisou e nas razões para você pensar assim. Agora, substitua suas respostas por afirmações positivas. A meta aqui é mostrar ao seu cérebro razões lógicas para acreditar nestes novos pensamentos. Por exemplo:

  • Eu trabalho e sou capaz de me planejar financeiramente para tirar férias de vez em quando;
  • Quero tirar férias e viver experiências novas, não há nada que me impeça;
  • Minha família nunca tirava férias, mas eu vou fazê-lo pois quero aproveitar um tempo viajando com meus filhos.

Para livrar-se de crenças limitantes, é preciso desejar de fato querer mudar. Inserir novas crenças e padrões de pensamento é uma questão de hábito e, assim como desenvolvimento pessoal, deve ser praticado diariamente.

Desenvolvimento pessoal: o que é e como fazer?

Desenvolvimento pessoal: o que é e como fazer

Você certamente já ouviu falar em desenvolvimento pessoal. Este termo é bastante amplo e largamente utilizado para se referir a aprendizagens como ser humano. Mais especificamente, trata-se de um processo que consiste em entender e mudar a si mesmo, buscando melhorias de acordo com o objetivo de cada um.

O desenvolvimento pessoal não ocorre da noite para o dia. Exige dedicação consigo mesmo, disciplina e foco. Além disso, uma ótima escolha é fazer um curso de desenvolvimento pessoal, que pode lhe dar um norte de por onde começar, qual caminho seguir e como inserir este processo no dia a dia.

Benefícios do desenvolvimento pessoal

O desenvolvimento pessoal torna mais fácil para as pessoas se manterem focadas e motivadas, pois fica claro quais são seus objetivos e quanto falta para chegar até eles. A autoconsciência e capacidade de análise dos cenários da vida também são capazes de melhorar relações, pois nos tornamos mais atentos às nossas atitudes com outras pessoas e como aperfeiçoá-las.

Além disso, o desenvolvimento pessoal pode, inclusive, deixá-lo mais preparado para o mercado de trabalho. Isso porque, quem está sempre se desenvolvendo, tende a estar mais atualizado e a par das mudanças que ocorrem constantemente.

Desenvolvimento pessoal: como fazer

Como mencionado, desenvolvimento pessoal não ocorre de uma hora para a outra –  é preciso seguir etapas para atingir o crescimento.  Abaixo, você confere os passos mais importantes:

Busque autoconhecimento

O primeiro passo para o desenvolvimento pessoal é o autoconhecimento.  Como já falamos por aqui, o autoconhecimento é o processo de um indivíduo entender seus próprios pensamentos, hábitos, sentimentos, limitações e todas as características de si mesmo. Se conhecer é a base para conseguir se desenvolver, tanto pessoal como profissionalmente.

Autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal

Defina seus objetivos

Após ter certeza de que se conhece bem o suficiente, é hora de descobrir para onde quer ir e aonde quer chegar. Ou seja, quais a suas metas. Seus objetivos devem ser detalhados, com focos bem definidos – assim você saberá que chegou onde queria. Defina como você quer alcançá-los, qual o seu prazo e como pode se desenvolver para chegar lá.

Aprenda sempre

Estude sempre que puder. Em paralelo a cursos de desenvolvimento pessoal é recomendado assistir palestras, ler livros, aprender novas competências e até mesmo novos idiomas. Lembre-se: nem todo o aprendizado precisa ocorrer em uma sala de aula. Você pode procurar artigos ou vídeos na internet que lhe ensinem novas habilidades que lhe auxiliem a se desenvolver.

Pratique gratidão

A gratidão é uma prática a ser desenvolvida para melhorar sua qualidade de vida, dia a dia e até mesmo relacionamentos. Trata-se de um modelo mental de atitudes que nos guiam a sermos gratos a tudo o que a vida traz, seja bom ou ruim – isso porque o objetivo é perceber o mundo ao nosso redor e valorizá-lo. Por isso, pratique gratidão também pensando em tudo o que já conquistou, no que irá conquistar, nos problemas que enfrentou e por saber como contorná-los.

Com estas dicas, você pode começar a inserir o desenvolvimento pessoal na sua vida hoje mesmo. E não esqueça: a Soul Gestão da Essência está sempre ao seu lado na sua caminhada.

A importância do autoconhecimento no sucesso profissional e pessoal

A importância do autoconhecimento no sucesso profissional e pessoal

O autoconhecimento é um dos fatores principais que leva uma pessoa ao sucesso, seja ele profissional ou pessoal – e quando falamos em sucesso, não quer dizer apenas dinheiro, fama ou uma vida cheia de luxos. Sucesso refere-se também a atingir objetivos pessoais e ter satisfação no que se faz. Quando alguém se conhece bem, ela entende o que a deixa feliz, sabendo assim qual caminho seguir.

A importância do autoconhecimento

O autoconhecimento consiste em entender a fundo quem se é, compreendendo e sendo capaz de analisar seus próprios pensamentos, hábitos, limitações, pontos fortes e sentimentos. Trata-se de um processo que não ocorre da noite para o dia – embora um curso de autoconhecimento possa ajudar e acelerar bastante  – que inclusive mostra seus pontos positivos e negativos.

Tanto para ser feliz na vida profissional, quanto na pessoal, é necessário buscar este autoconhecimento. Ele ajuda a determinar objetivos e até mesmo ajuda a praticar a gratidão, o que é essencial para aumentar a qualidade de vida.

O autoconhecimento e o sucesso profissional

No ambiente profissional, o autoconhecimento ajuda a entender qual estilo de profissional uma pessoa deseja ser – ou ainda, em qual estilo de trabalho ela se adaptaria melhor. Por exemplo, se um profissional que gosta de liderar ou de trabalhar em funções mais técnicas, ou mesmo entender em qual período do dia tem maior disposição para resolver problemas.

Estar feliz e adaptado à sua forma de trabalho leva ao sucesso. Nem todo o profissional almeja cargos executivos, de chefia ou uma escalada rápida às funções com melhor contracheque – e o autoconhecimento é capaz de mostrar qual é o seu perfil e quais desejos você tem para estar satisfeito com sua carreira. Este assunto é tão ligado ao mundo corporativo que algumas empresas inclusive oferecem cursos de autoconhecimento a seus colaboradores, pois sabem que quando estão nas funções certas eles tendem a ser mais produtivos.

A importância do autoconhecimento na vida pessoal

Como o autoconhecimento afeta a vida pessoal

Desde o início da vida, o ser humano é marcado por escolhas – inclusive desde criança, com decisões aparentemente simples como qual brinquedo pedir de Natal. Porém ao se aproximar da idade adulta, na adolescência, somos marcados por escolhas mais importantes, como por exemplo, a escolha de uma carreira. Começar a se entender nesta fase da vida é fundamental e são recomendadas atividades de autoconhecimento.

Os objetivos da vida pessoal também são traçados a partir de uma análise profunda sobre quem se é e o que se almeja na vida. Assim como objetivos profissionais, nem todas as pessoas tem as mesmas metas. Alguns indivíduos podem ter o desejo de morar em um lugar badalado e possuir uma casa grande. Outros, podem não se importar com ter uma moradia espaçosa, mas seu significado de felicidade é poder viajar todos os anos para países diferentes, por exemplo. O autoconhecimento ajuda a mostrar quais os objetivos pessoais de cada um.

Podemos lembrar ainda que o crescimento e evolução pessoal só podem ocorrer com autoconhecimento. Não há outra forma de reconhecer quais são nossas fraquezas – que devem ser encaradas como oportunidades -,  ou mesmo, observar nossas forças. Assim, o indivíduo que se conhece bem pode estar em constante aprimoramento para alcançar seus objetivos.

Gratidão: uma prática que pode transformar a sua vida

O que é gratidão?

Muito além de agradecer a alguém, a gratidão é um sentimento maior do que apenas dizer “obrigado”. Ela está ligada à felicidade de uma pessoa pois trata-se de um estado de espírito. Muito se fala da gratidão nos últimos tempos, especialmente e redes sociais, e é comum vermos algumas confusões com o significado do termo.

Afinal, o que é gratidão?

A gratidão é um modelo mental de atitudes comportamentais que guiam nosso cérebro a ser grato a tudo o que a vida traz – seja bom ou ruim. Estar grato significa perceber o que está ao nosso redor e dar valor a isso.

Quando as dificuldades são encontradas – afinal, não apenas de ótimos momentos se vive a vida -, a gratidão tem o papel de percebe-las e não as bloquear, e sim buscar encará-las de forma diferente. Para isso, é importante se conhecer profundamente e entender nossos padrões de comportamento. Exercícios de autoconhecimento são fundamentais para isso. Assim, pode-se descobrir características da personalidade, pontos positivos e negativos (que são possibilidades de mudança para uma vida melhor).

Como a gratidão pode aumentar a qualidade de vida

Ao nos conhecermos bem e sermos grato a todas as coisas, nos tornamos pessoas com mentes mais abertas e tranquilas, prontas para receber novas experiências. Com isso, também temos o poder de analisar as coisas de pontos de vista diferentes e perceber que, às vezes, mesmo que uma situação não seja a ideal ela não é de todo ruim.

A gratidão nos traz, inclusive, oportunidades de recomeçar a vida. Quando não se está totalmente feliz com alguma característica – seja trabalho, momento financeiro, relacionamentos, etc – analisando motivos para sermos gratos podemos identificar formas de melhorar. Além de trazer qualidade de vida, podemos utilizar estas chances de nos tornarmos melhores para um recomeço.

Outra forma de se analisar a gratidão é sob a perspectiva da energia. Tudo no universo é energia e ela se propaga e atrai mais do que está na mesma frequência. Com as pessoas não é diferente. Nossos campos eletromagnéticos trazem sintonias positivas se estamos equilibrados e de bem com a vida – sentimentos que refletem a gratidão. Já se estamos vibrando sentimentos negativos, podemos atrair o que não desejamos.

O que é gratidão e como praticar

Como praticar gratidão no dia a dia

Como mencionamos, para praticar gratidão é preciso iniciar por exercícios de autoconhecimento. Eles mostram a fundo nossas características, personalidade, formas de ver a vida e padrões de pensamento. São nestes padrões de pensamento que a gratidão atua – nos lembrando de sermos gratos a cada detalhe que a vida nos traz.

Além disso, existem algumas formas simples de começar a praticar, como:

  • Agradeça as pessoas: é básico e, além de educado, mostra para as pessoas que você percebeu um gesto e está grato por ele.
  • Lembre-se das coisas que lhe fazem feliz: todas as coisas que lhe fazem feliz são ótimos motivos para ser grato. Podem ser grandes motivos como ter um bom emprego ou uma família ou pequenos como tomar um sorvete do seu sabor preferido ou sentir o sol na pele numa tarde de verão.
  • Pense em coisas que você gostaria de mudar: é preciso lembrar que gratidão não é apenas pelas coisas boas e sim para as ruins também. Reflita sobre algo que não lhe agrada, agradeça por percebê-la e analise como pode mudar.

Que tal começar a praticar a gratidão agora mesmo e observar como ela reflete em sua vida?

Não sei qual faculdade fazer! E agora?

Não sei qual faculdade fazer, e agora?

A adolescência é, sem dúvidas, uma fase confusa. São questionamentos e incertezas de todos os tipos, incluindo sobre o futuro. Com o passar do tempo, a medida que o ensino médio vai chegando ao final, os jovens se deparam com uma escolha muito importante e que poderá afetar o rumo que sua vida adulta irá tomar: decidir qual carreira seguir. É comum que o adolescente, ao se deparar com este momento, logo pense: “não sei qual faculdade fazer!” e fique preocupado com a possibilidade de tomar a decisão errada.

É preciso entender que, mesmo que a pessoa aparentemente não tenha ideia de qual caminho profissional tomar, esta pergunta não é impossível de ser respondida; pelo contrário: com bastante autoconhecimento é possível analisar e descobrir fatos que poderão auxiliar muito a busca pela profissão perfeita.

Autoconhecimento: o que é e como aprender?

O autoconhecimento, como o nome já sugere, é o processo de um indivíduo entender seus próprios pensamentos, hábitos, sentimentos, limitações e todas as características de si mesmo. Em outras palavras, o autoconhecimento é saber quem você é. Se autoconhecendo, entendendo o que lhe motiva, do que gosta e o que lhe deixa feliz, faz muito mais sentido seguir por estes caminhos para dar os próximos passos.

Sendo uma habilidade muito importante para o sucesso de uma pessoa, este processo pode ser facilitado por um curso de autoconhecimento. Os cursos podem facilitar a análise e entendimento de das características pessoais, que uma pessoa sozinha teria dificuldades de perceber.

Entenda quem é você

No processo de se autoconhecer, você deve descobrir quais são suas habilidades e pontos positivos. Estes também são fatores importantes para a tomada de decisões mais assertivas sobre qual carreira seguir. Um curso de autoconhecimento pode guiá-lo nesta descoberta, ajudando-lhe a conectar os pontos sobre sua personalidade e como isso pode influenciar no seu futuro.

Pesquise

Depois de descobrir quais áreas mais combinam com você, fica mais fácil buscar informações sobre elas. Comece buscando informações nos sites das universidades – elas geralmente descrevem possíveis carreiras para cada curso. Além disso, muitas profissões possuem portais de informação, fóruns ou grupos de profissionais, onde você também pode extrair dados importantes.

Para ir além e entender um pouco mais do dia a dia das profissões que tem em mente, procure utilizar seu networking para conhecer pessoas que atuem na área desejada. Quem sabe algum amigo tenha um irmão ou irmã que atue na área que você está cogitando e pode lhe contar um pouco sobre o que faz?

Na sua pesquisa, inclua descobrir também sobre o mercado de trabalho. É importante saber quais profissões estão em alta e quais podem estar saturadas ou perdendo espaço para a tecnologia, por exemplo. Este pode não ser o fator mais importante da sua análise para tomada de decisão, porém deve ser levado em consideração.

Não sei qual faculdade fazer: a importância do autoconhecimento

E se tomar a decisão errada?

Depois de analisar suas características, o que lhe motiva, como está o mercado de trabalho e quais seriam possíveis áreas a serem escolhidas, pode vir a questão: ainda não sei qual faculdade fazer – e se tomar a decisão errada? Esta dúvida não é exclusiva de quem está se preparando para entrar na faculdade – muitos profissionais já experientes acabam se questionando se seguiram a carreira mais adequada para si.

A verdade é que a decisão da carreira não precisa ser para a vida toda. Sendo por ter escolhido uma área que não tinha tanta afinidade com o indivíduo no momento do vestibular ou pois os interesses mudaram ao longo da vida, é normal em algum momento cogitar trocar de profissão. Novamente, o autoconhecimento é importante: não importa em qual momento da vida, é necessário conhecer a fundo para seguir em harmonia com quem se é.

Simon Sinek e o Circulo Dourado

Simon Sinek e o Circulo Dourado

Simon Sinek em seu livro Start with why (título traduzido no Brasil como Por Quê?: Como grandes líderes inspiram ação”) e nos apresenta o conceito Golden Circle (ou, em português, Círculo Dourado).

 

 

Este novo modelo  explica porque algumas organizações e líderes são capazes de nos inspirar, e outros não.  Segundo ele, grande líderes e empresas inspiradoras, diferente do pensamento comum, seguem o Golden Circle de dentro para fora e não de fora para dentro, como as pessoas normalmente fazem.

Quem começa pelo porquê não precisa convencer pois inspira. E as pessoas os seguem não porque precisam, mas porque querem. 

Começar pelo porquê vale tanto para negócios, quanto para as pessoas.

 

 

“Líderes notáveis e todos que trabalham em suas organizações acreditam que servem a uma causa, e não a um estranho com motivos egoístas. E essa causa é sempre humana. Assim, todos sabem por que foram trabalhar”

 

Foi tentando entender a chave para o sucesso, que Simon Sinek resolveu pesquisar empresas e líderes como Apple e Martin Luther King, que conseguiram ou ainda conseguem mobilizar um grande número de pessoas a favor das suas ideias e produtos.

O que ele percebeu foi que todos eles têm ou tiveram um propósito ou ideal muito forte que fez com que persistissem e não desistissem, mesmo nos momentos mais difíceis. Além disso, Simon também pode concluir que as pessoas não se inspiram pelo o quê se faz e sim no porquê se faz algo.

A Apple, é um exemplo. Sinek explica que a empresa apresenta sua crença em desafiar o status quo através da criação de produtos bem projetados, fáceis de usar e com uma interface amigável.

Ou seja, não se trata de fabricar computadores, mas de uma causa. E toda a comunicação da marca é focada nessa causa, e não em simplesmente fazer ótimos computadores.

 

“O objetivo não é fazer negócios com todo mundo que precisa do que você tem. O objetivo é fazer negócios com pessoas que acreditam no que você acredita”

 

Martin Luther King Jr, o líder do movimento pelos direitos civis no Estados Unidos durante os anos 1950, também é um exemplo do poder do “por que”. Segundo Sinek, o discurso que usava para abordar o problema do racismo não era focado no ele achava que precisava mudar na América, mas sim no que ele acreditava. E a propósito, ele fez o discurso “Eu tenho um sonho” e não “Eu tenho um plano”.

 

“Sejam eles indivíduos ou organizações, seguimos aqueles que lideram porque queremos segui-los”

 

Seguir essa linha de raciocínio faz com que primeiro tenha-se foco naquilo que se acredita, definir os seus objetivos com clareza e perceber quais são as atitudes necessárias para alcançar o que almeja.

Empresas que adotam esse modelo, buscam pessoas com os mesmos valores, o que contribui para que ela cresça e seja cada vez mais produtiva.

Quando empresas contratam profissionais para executar determinadas funções, eles certamente trabalharão pelo dinheiro. Mas, quando a contratação envolve colaboradores que acreditam nas mesmas convicções da organização, eles trabalharão com muito mais motivação e entusiasmo, o que traz melhores resultados tanto para o funcionário como para a empresa.

 

 

Porquê? – É o propósito, o objetivo de suas iniciativas, enfim a causa que te move e a seus negócios. Cada negócio deveria começar pensando no porquê de sua existência a fim de elaborar produtos e serviços com os quais as pessoas possam se identificar.

Ao responder essa pergunta, se consegue pensar no caminho a seguir. Afinal, para quem não sabe onde ir, qualquer caminho serve.

Como? – Como você busca atingir o seus objetivos? Quais estratégias está usando para realizar a sua missão?

São estas questões que vão surgindo no momento de preencher o segundo círculo do seu plano. Na prática, é o seu plano de ação.

É nessa etapa que se inclui todas as crenças e valores que você tem.

O quê? – É o resultado de seu projeto, é onde se define o que você faz, transmite, compartilha ou vende.

 

Que possamos nos atentar não no que queremos, nem como alcançaremos, mas no porque. quando nos perguntamos o porquê olhamos para dentro de nós mesmos, nossos sentimentos nossos valores, olhamos para quem nós somos e temos a oportunidade de colocar nossa essência nestes projetos, nestes desejos, que serão nesse caso verdadeiros, genuínos. Como diz o artista Hélio leites “quando procuramos o que fazer dentro de nós mesmos acontece uma coisa maravilhosa, a gente sempre faz o que a gente gosta, porque fazer o que não gosta é um desserviço para o espírito. “

Olhemos então não para o que a sociedade espera de nós, não o que os amigos, parentes esperam de nós e sim o que intimamente nos faz feliz e que possamos colocar esses sonhos em nossas vidas.

 

By Cassiano Marcelus

 

 

 

Bibliografia sobre Ikigai

Bibliografia sobre Ikigai

Dois dos melhores livros a respeito da filosofia japonesa do Ikigai são:

Ikigai – Os cinco passos para encontrar seu propósito de vida e ser mais feliz -Ken Mogi

Ikigai – Os segredos dos japoneses para uma vida longa e feliz – Héctor Garcia e Francesc Miralles

 

Neles os autores descrevem como os japoneses e mais especificamente os moradores do arquipélago de Okinawa, vivem a vida com senso de propósito e coletividade.

Ken Mogi usa a linguagem de dentro para fora, de quem cresceu convivendo com este sentimento que faz parte da cultura de seu país, já Héctor e Francesc utilizam uma visão ocidental, de mais fácil leitura e entendimento para nós, uma visão prática e direto sobre o assunto.

De maneiras diferentes somos agraciados com esta lição de vida, sociedade, simplicidade e amor, leiam e aproveitem!!

Harvard Business Review 09/2018

Capa Harvard Business Review 09/2018

Excelente artigo sobre como criar uma empresa com PROPÓSITO escrito por Robert Quinn e Anjan Thakor na Harvard Business Review de Setembro de 2018.

Harvard Business Review 2018

 

“Ao conectarem as pessoas com um senso de PROPÓSITO maior, os líderes as inspiram a trazem mais energia e criatividade para o emprego. “

 

A matéria reforça o que já abordamos em nosso Blog, quando as empresas tem algo mais a oferecer a sociedade, quando os funcionários vem valor em suas atividades, o engajamento aumenta de maneira significativa, dentro ou na comunidade que a cerca.