Elementar meu caro elemento!

Elementar meu caro elemento!

Confesso que após ler muitas críticas a respeito do filme, fui ao cinema esperando um filme fraco. Os críticos esperam um novo Procurando Nemo ou Toy Story, talvez uma história tão surpreendente quanto Up ou Viva – A Vida é uma Festa! Tão pouco é como Soul, que já comentamos em outra postagem, mas é um filme maravilhoso!

A estória é universal, com certeza muitos se identificarão com os dilemas apresentados e podem, na verdade acredito que devem, se questionar a respeitos das escolhas que tomamos, nosso propósito, respeitando nossa essência, como não poderia deixar de ser.

Além do óbvio, a relação entre indivíduos de culturas e “etnias” diferentes, da família influenciando nas escolhas do futuro de seus descendentes, ainda encontramos a honra aos antepassados e uma comédia romântica deliciosa.

O filme tem personagens inesquecíveis como Nemo ou Buzz? Não!!

Devo assistir? Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim!!!!!

É um filme maravilhoso, divertido e com uma mensagem que precisa ser passada e absorvida, recomendo!!

O Propósito da Vida

O Propósito da Vida

14 homens considerados de sucesso, com idades entre 50 e 70 anos tentam descobrir qual o propósito agora que estão no que chamam, segunda metade da vida. Na primeira metade o objetivo era constituir família, ter uma carreira, ganhar dinheiro, mas e agora que estes objetivos já foram alcançados?

“Quem eu quero ser agora que eu cresci?”

Eles partem em uma viagem maravilhosa e introspectiva pela África, onde são apresentados aos sábios de tribos na Tanzânia.

O livro é maravilhoso e eu me recordei desta passagem quando estava descendo após uma escalada em um pico perto de Curitiba, segue o vídeo que gravei ainda durante a descida.

” Enquanto escalava, podia ver muito bem para onde queria ir; embora o cume da rocha algumas vezes ficasse encoberto por galhos altos, acabava aparecendo quando eu superava a vegetação baixa. Após cerca de 20 minutos, contornei uma última esquina de pedra e cheguei ao alto da rocha…. decido que é hora de retornar ao acampamento…começo a descer, mas nada parece familiar. Não consigo dizer de onde saí em meio à vegetação enquanto subia. Eu tento dois caminhos diferentes, mas eles estão bloqueados ou levam a paredes de pedra lisas sem nenhum apoio…. Pergunto-me repetidamente: “Como cheguei aqui em cima?” … Mais tarde, depois de uma cerveja, conto minha provação a meus amigos…todos reconhecemos que o que aconteceu a mim é análogo à grande jornada da vida. Na primeira metade de nossa jornada de vida o destino é claro. Seguimos na sua direção mantendo os olhos do prêmio.

  Mas na segunda metade da vida nosso destino é muito mais misterioso e oculto.”

Soul ou não sou?

Soul ou não sou?

Qual é o seu propósito? De onde vem suas paixões habilidades e suas paixões? O que é realmente importante na vida (e talvez na morte)?

Estas e muitas outras questões são visitadas neste maravilhoso filme que fará com que você reflita no que tem colocado foco e pelo que vale a pena lutar e valorizar.

As personagens são maravilhosas e a trilha sonora também, um alívio para o ano tão difícil que foi 2020. E se nada disso fosse verdade, valeria a pena assistir a esta espetacular animação somente pelo nome, que é sensacional!!

Soul está disponível na plataforma de streaming Disney+.

Não, ficar no raso não é seguro. Vá para o fundão!

Não, ficar no raso não é seguro. Vá para o fundão!

Por Ana Cláudia Freire

Me diga uma coisa garota: você está feliz nesse mundo moderno ou você precisa de mais? Existe algo que você esteja procurando?

Há um ano eu estava no topo de um dos prédios mais altos do mundo, no coração da “capital” do mundo e essa pergunta não saia da minha cabeça.

Em meio à multidão de pessoas que se acotovelavam pelo melhor ângulo da selfie para garantir o post das as redes sociais, a canção que foi tema do remake “Nasce uma Estrela” (2018), eternizada pela voz de Lady Gaga em um dueto com o  ator Bradley Cooper, me torturava com seus questionamentos.

Arquivo Pessoal/Instagram

Me lembro dos olhares condenatórios de familiares e amigos quando voltei pro Brasil e tive a coragem de dizer que Nova Iorque não era tudo aquilo, que provavelmente não seria um destino de retorno. Sabe herege?

Calma, NYC é tudo isso que a gente vê no cinema sim. A cidade é fantástica, espetacular. Não é a cidade. Levei muito tempo pra digerir e entender que poderia estar em qualquer lugar do mundo, que estaria me sentindo no raso. “Segura”, mas no raso!

O meu processo de mudança, de busca interior, de autoconhecimento, já havia começado e nem mesmo estar no topo do imponente Rockfeller Center conseguiu me seduzir à época.

Naquele momento eu fazia parte de um grupo nada seleto de pessoas que precisa de medicação pra amortizar suas angústias e inquietudes. Eu combatia a ansiedade, algumas pessoas lutam com a depressão e outras tantas lutam com os vários outros transtornos. Somos um grupo de pessoas em busca de saúde mental.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, o Brasil lidera o ranking mundial de transtornos mentais.  Ocupamos a primeira posição em sintomas de ansiedade, com mais de 18 milhões de pessoas com o transtorno no país.

Quando falamos em depressão, somos mais de 11 milhões de brasileiros adoecidos e ocupamos o triste segundo lugar no pódium. Me choco ao saber que crianças e jovens adolescentes engrossam a lista de pessoas que não vem mais perspectivas e acabam tirando a própria vida.

São milhares e milhares de pessoas mundo a fora achando procurando uma pontinha no “raso”, na “superfície”, aonde aprendemos que é “seguro”.

Era isso, não importava aonde eu estivesse naquele momento, eu não estava em paz comigo, eu já tinha dado um passinho pro fundão.

Meu olhar tinha outro foco e não conseguiu ficar distraído nas luzes, que  são tantas e em todos os lugares, gritando pra que você esteja alerta e acelerado.

Ao contrário, meu olhar viu uma NYC sombria (quase que aquela que inspira Gotham City). Uma NYC onde a obesidade mórbida passeia de carrinho pelas ruas carregando seu fast food. Aonde o lixo acumulado à noite, ao lado de fora dos vários restaurantes e lojas de toda ordem de consumo, serve de colchão para a infinidade de homeless que habita a cidade. A hostilidade de imigrantes que lutam pra garantir uma vaga em algum subemprego que garanta a sua permanência no país dos sonhos.

Talvez (me perguntei na época) se eu tivesse ido para um mosteiro em algum lugar do mundo oriental, um templo, em retiro, talvez me sentisse melhor. Hoje eu sei que isso é uma ilusão também. Não é verdade!

“Quando não estamos bem e em paz, não há lugar no planeta que seja capaz de nos colocar no local de plenitude”

Outro trecho da canção de Gaga diz que: “ nos bons momentos eu anseio por mudança, mas nos maus momentos eu tenho medo de mim mesma”. Quando não estamos bem e em paz, não há lugar no planeta que seja capaz  de nos colocar no local de plenitude.

O processo é totalmente inverso, é preciso ir para as profundezas, preciso mergulhar na essência, é preciso se compreender sem distrações ou superficialidade. Só assim, seremos capazes de TRAZER essa paz para o mundo, ao invés de ESPERAR por ela. Não fique no raso esperando ser acolhido e compreendido. Você corre o risco de tomar um belo “caldo” quando uma onda maior vier em sua direção.

É de dentro pra fora. Somos nós que trazemos luz, paz, plenitude pro mundo e não o contrário. Só assim seremos capazes de estarmos em uma zona de guerra e ainda assim achar um local de tranqüilidade interna.

Hoje, é bem provável que volte à NYC e me apaixone pela cidade e curta todas as suas cores.

NÃO TEM MAIS VOLTA

O mundo tende a ser cada vez mais frenético e intenso. E, a menos que você seja um  monge, em sua essência, e vá morar em alguma montanha no Tibete, não tem como escapar.

Portanto, o mergulho precisa ser corajoso. É desafiador, incômodo, mas necessário. Precisamos aprender a estar no mundo, seja ele da maneira que for. Para uns mais leve, para outros mais intenso.

Temos à nossa disposição uma série de terapias convencionais e alternativas que podem nos auxiliar nesse processo, durante o mergulho interno.

Cursos, livros, mentorias, grupos, uma infinidade de ferramentas disponíveis para acessarmos o autoconhecimento e chegarmos a essa tão almejada paz de espírito.

Vá em busca de algo que faça sentido para você. Mas mergulhe, o raso é o pior lugar aonde você pode ficar.   

Gratidão: uma prática que pode transformar a sua vida

O que é gratidão?

Muito além de agradecer a alguém, a gratidão é um sentimento maior do que apenas dizer “obrigado”. Ela está ligada à felicidade de uma pessoa pois trata-se de um estado de espírito. Muito se fala da gratidão nos últimos tempos, especialmente e redes sociais, e é comum vermos algumas confusões com o significado do termo.

Afinal, o que é gratidão?

A gratidão é um modelo mental de atitudes comportamentais que guiam nosso cérebro a ser grato a tudo o que a vida traz – seja bom ou ruim. Estar grato significa perceber o que está ao nosso redor e dar valor a isso.

Quando as dificuldades são encontradas – afinal, não apenas de ótimos momentos se vive a vida -, a gratidão tem o papel de percebe-las e não as bloquear, e sim buscar encará-las de forma diferente. Para isso, é importante se conhecer profundamente e entender nossos padrões de comportamento. Exercícios de autoconhecimento são fundamentais para isso. Assim, pode-se descobrir características da personalidade, pontos positivos e negativos (que são possibilidades de mudança para uma vida melhor).

Como a gratidão pode aumentar a qualidade de vida

Ao nos conhecermos bem e sermos grato a todas as coisas, nos tornamos pessoas com mentes mais abertas e tranquilas, prontas para receber novas experiências. Com isso, também temos o poder de analisar as coisas de pontos de vista diferentes e perceber que, às vezes, mesmo que uma situação não seja a ideal ela não é de todo ruim.

A gratidão nos traz, inclusive, oportunidades de recomeçar a vida. Quando não se está totalmente feliz com alguma característica – seja trabalho, momento financeiro, relacionamentos, etc – analisando motivos para sermos gratos podemos identificar formas de melhorar. Além de trazer qualidade de vida, podemos utilizar estas chances de nos tornarmos melhores para um recomeço.

Outra forma de se analisar a gratidão é sob a perspectiva da energia. Tudo no universo é energia e ela se propaga e atrai mais do que está na mesma frequência. Com as pessoas não é diferente. Nossos campos eletromagnéticos trazem sintonias positivas se estamos equilibrados e de bem com a vida – sentimentos que refletem a gratidão. Já se estamos vibrando sentimentos negativos, podemos atrair o que não desejamos.

O que é gratidão e como praticar

Como praticar gratidão no dia a dia

Como mencionamos, para praticar gratidão é preciso iniciar por exercícios de autoconhecimento. Eles mostram a fundo nossas características, personalidade, formas de ver a vida e padrões de pensamento. São nestes padrões de pensamento que a gratidão atua – nos lembrando de sermos gratos a cada detalhe que a vida nos traz.

Além disso, existem algumas formas simples de começar a praticar, como:

  • Agradeça as pessoas: é básico e, além de educado, mostra para as pessoas que você percebeu um gesto e está grato por ele.
  • Lembre-se das coisas que lhe fazem feliz: todas as coisas que lhe fazem feliz são ótimos motivos para ser grato. Podem ser grandes motivos como ter um bom emprego ou uma família ou pequenos como tomar um sorvete do seu sabor preferido ou sentir o sol na pele numa tarde de verão.
  • Pense em coisas que você gostaria de mudar: é preciso lembrar que gratidão não é apenas pelas coisas boas e sim para as ruins também. Reflita sobre algo que não lhe agrada, agradeça por percebê-la e analise como pode mudar.

Que tal começar a praticar a gratidão agora mesmo e observar como ela reflete em sua vida?

Não sei qual faculdade fazer! E agora?

Não sei qual faculdade fazer, e agora?

A adolescência é, sem dúvidas, uma fase confusa. São questionamentos e incertezas de todos os tipos, incluindo sobre o futuro. Com o passar do tempo, a medida que o ensino médio vai chegando ao final, os jovens se deparam com uma escolha muito importante e que poderá afetar o rumo que sua vida adulta irá tomar: decidir qual carreira seguir. É comum que o adolescente, ao se deparar com este momento, logo pense: “não sei qual faculdade fazer!” e fique preocupado com a possibilidade de tomar a decisão errada.

É preciso entender que, mesmo que a pessoa aparentemente não tenha ideia de qual caminho profissional tomar, esta pergunta não é impossível de ser respondida; pelo contrário: com bastante autoconhecimento é possível analisar e descobrir fatos que poderão auxiliar muito a busca pela profissão perfeita.

Autoconhecimento: o que é e como aprender?

O autoconhecimento, como o nome já sugere, é o processo de um indivíduo entender seus próprios pensamentos, hábitos, sentimentos, limitações e todas as características de si mesmo. Em outras palavras, o autoconhecimento é saber quem você é. Se autoconhecendo, entendendo o que lhe motiva, do que gosta e o que lhe deixa feliz, faz muito mais sentido seguir por estes caminhos para dar os próximos passos.

Sendo uma habilidade muito importante para o sucesso de uma pessoa, este processo pode ser facilitado por um curso de autoconhecimento. Os cursos podem facilitar a análise e entendimento de das características pessoais, que uma pessoa sozinha teria dificuldades de perceber.

Entenda quem é você

No processo de se autoconhecer, você deve descobrir quais são suas habilidades e pontos positivos. Estes também são fatores importantes para a tomada de decisões mais assertivas sobre qual carreira seguir. Um curso de autoconhecimento pode guiá-lo nesta descoberta, ajudando-lhe a conectar os pontos sobre sua personalidade e como isso pode influenciar no seu futuro.

Pesquise

Depois de descobrir quais áreas mais combinam com você, fica mais fácil buscar informações sobre elas. Comece buscando informações nos sites das universidades – elas geralmente descrevem possíveis carreiras para cada curso. Além disso, muitas profissões possuem portais de informação, fóruns ou grupos de profissionais, onde você também pode extrair dados importantes.

Para ir além e entender um pouco mais do dia a dia das profissões que tem em mente, procure utilizar seu networking para conhecer pessoas que atuem na área desejada. Quem sabe algum amigo tenha um irmão ou irmã que atue na área que você está cogitando e pode lhe contar um pouco sobre o que faz?

Na sua pesquisa, inclua descobrir também sobre o mercado de trabalho. É importante saber quais profissões estão em alta e quais podem estar saturadas ou perdendo espaço para a tecnologia, por exemplo. Este pode não ser o fator mais importante da sua análise para tomada de decisão, porém deve ser levado em consideração.

Não sei qual faculdade fazer: a importância do autoconhecimento

E se tomar a decisão errada?

Depois de analisar suas características, o que lhe motiva, como está o mercado de trabalho e quais seriam possíveis áreas a serem escolhidas, pode vir a questão: ainda não sei qual faculdade fazer – e se tomar a decisão errada? Esta dúvida não é exclusiva de quem está se preparando para entrar na faculdade – muitos profissionais já experientes acabam se questionando se seguiram a carreira mais adequada para si.

A verdade é que a decisão da carreira não precisa ser para a vida toda. Sendo por ter escolhido uma área que não tinha tanta afinidade com o indivíduo no momento do vestibular ou pois os interesses mudaram ao longo da vida, é normal em algum momento cogitar trocar de profissão. Novamente, o autoconhecimento é importante: não importa em qual momento da vida, é necessário conhecer a fundo para seguir em harmonia com quem se é.

Simon Sinek e o Circulo Dourado

Simon Sinek e o Circulo Dourado

Simon Sinek em seu livro Start with why (título traduzido no Brasil como Por Quê?: Como grandes líderes inspiram ação”) e nos apresenta o conceito Golden Circle (ou, em português, Círculo Dourado).

 

 

Este novo modelo  explica porque algumas organizações e líderes são capazes de nos inspirar, e outros não.  Segundo ele, grande líderes e empresas inspiradoras, diferente do pensamento comum, seguem o Golden Circle de dentro para fora e não de fora para dentro, como as pessoas normalmente fazem.

Quem começa pelo porquê não precisa convencer pois inspira. E as pessoas os seguem não porque precisam, mas porque querem. 

Começar pelo porquê vale tanto para negócios, quanto para as pessoas.

 

 

“Líderes notáveis e todos que trabalham em suas organizações acreditam que servem a uma causa, e não a um estranho com motivos egoístas. E essa causa é sempre humana. Assim, todos sabem por que foram trabalhar”

 

Foi tentando entender a chave para o sucesso, que Simon Sinek resolveu pesquisar empresas e líderes como Apple e Martin Luther King, que conseguiram ou ainda conseguem mobilizar um grande número de pessoas a favor das suas ideias e produtos.

O que ele percebeu foi que todos eles têm ou tiveram um propósito ou ideal muito forte que fez com que persistissem e não desistissem, mesmo nos momentos mais difíceis. Além disso, Simon também pode concluir que as pessoas não se inspiram pelo o quê se faz e sim no porquê se faz algo.

A Apple, é um exemplo. Sinek explica que a empresa apresenta sua crença em desafiar o status quo através da criação de produtos bem projetados, fáceis de usar e com uma interface amigável.

Ou seja, não se trata de fabricar computadores, mas de uma causa. E toda a comunicação da marca é focada nessa causa, e não em simplesmente fazer ótimos computadores.

 

“O objetivo não é fazer negócios com todo mundo que precisa do que você tem. O objetivo é fazer negócios com pessoas que acreditam no que você acredita”

 

Martin Luther King Jr, o líder do movimento pelos direitos civis no Estados Unidos durante os anos 1950, também é um exemplo do poder do “por que”. Segundo Sinek, o discurso que usava para abordar o problema do racismo não era focado no ele achava que precisava mudar na América, mas sim no que ele acreditava. E a propósito, ele fez o discurso “Eu tenho um sonho” e não “Eu tenho um plano”.

 

“Sejam eles indivíduos ou organizações, seguimos aqueles que lideram porque queremos segui-los”

 

Seguir essa linha de raciocínio faz com que primeiro tenha-se foco naquilo que se acredita, definir os seus objetivos com clareza e perceber quais são as atitudes necessárias para alcançar o que almeja.

Empresas que adotam esse modelo, buscam pessoas com os mesmos valores, o que contribui para que ela cresça e seja cada vez mais produtiva.

Quando empresas contratam profissionais para executar determinadas funções, eles certamente trabalharão pelo dinheiro. Mas, quando a contratação envolve colaboradores que acreditam nas mesmas convicções da organização, eles trabalharão com muito mais motivação e entusiasmo, o que traz melhores resultados tanto para o funcionário como para a empresa.

 

 

Porquê? – É o propósito, o objetivo de suas iniciativas, enfim a causa que te move e a seus negócios. Cada negócio deveria começar pensando no porquê de sua existência a fim de elaborar produtos e serviços com os quais as pessoas possam se identificar.

Ao responder essa pergunta, se consegue pensar no caminho a seguir. Afinal, para quem não sabe onde ir, qualquer caminho serve.

Como? – Como você busca atingir o seus objetivos? Quais estratégias está usando para realizar a sua missão?

São estas questões que vão surgindo no momento de preencher o segundo círculo do seu plano. Na prática, é o seu plano de ação.

É nessa etapa que se inclui todas as crenças e valores que você tem.

O quê? – É o resultado de seu projeto, é onde se define o que você faz, transmite, compartilha ou vende.

 

Que possamos nos atentar não no que queremos, nem como alcançaremos, mas no porque. quando nos perguntamos o porquê olhamos para dentro de nós mesmos, nossos sentimentos nossos valores, olhamos para quem nós somos e temos a oportunidade de colocar nossa essência nestes projetos, nestes desejos, que serão nesse caso verdadeiros, genuínos. Como diz o artista Hélio leites “quando procuramos o que fazer dentro de nós mesmos acontece uma coisa maravilhosa, a gente sempre faz o que a gente gosta, porque fazer o que não gosta é um desserviço para o espírito. “

Olhemos então não para o que a sociedade espera de nós, não o que os amigos, parentes esperam de nós e sim o que intimamente nos faz feliz e que possamos colocar esses sonhos em nossas vidas.

 

By Cassiano Marcelus

 

 

 

Negócios movidos por objetivos

Negócios movidos por objetivos - Soul Gestão da Essência

A ideia de empresas adotarem o propósito como parte de suas estratégias não é nova. O livro “Firms of Endearment: How World-Class Companies Profit from Passion and Purpose” de 2003 já apresentava pesquisa que demonstra que 28 empresas se destacavam entre centenas de outras por conseguirem atrelar a sua imagem ao propósito.

O propósito, que remete a essência destas empresas, deve ser buscada em seu âmago, ser descoberta e compartilhada por toda a cadeia que envolve a empresa. É intimamente relacionado aos valores e por isso ultrapassam modismos, unindo colaboradores, fornecedores e clientes, agregando valor às empresas que podem fazer diferença na sociedade que está inserida.

Pesquisas atuais demonstram que empresas, com objetivo de estruturar projetos e produtos perenes e sustentáveis, estão aderindo este conceito e investidores de alto nível apostam em organizações que são movidas à tangibilizar seus propósitos para um reconhecimento além de seus próprios negócios.

“Se quiser prosperar ao longo do tempo, toda companhia deve entregar não apenas resultado financeiro, mas também mostrar seu impacto positivo para a sociedade.”

Larry Fink – CEO da BlackRock

O propósito organizacional foi destaque em março deste ano no Fórum Econômico Mundial na América Latina, e evidenciou que empresas que se conectam às demandas da sociedade podem aumentar suas receitas em até 17%, segundo estudo da Escola de Negócios IMD na Suíça. Segundo a consultoria EY, negócios movidos por um propósito tiveram em um período de 15 anos desempenho dez vezes maior ao principal índice de ações dos Estados Unidos.

A importância do propósito, segundo líderes de empresas

  • 79% consideram o tema central para a existência da organização, destes:
  • 29% mudaram ou estão prestes a mudar sua estratégia de recrutamento para alinhá-la com o propósito;
  • 32% trocaram ou estão prestes a trocar a avaliação de desempenho para alinhá-la com a finalidade;
  • 35% recompensam empregados que demonstram comportamentos alinhados com o propósito. 

(Fonte: Putting Purpose to Work PWC)

Ainda, consultorias de gestão apontam aumento de 30% e salto de faturamento de 5% para 50% em projetos para construção de propósitos em um ano. “O fenômeno se amplifica com as redes sociais, onde qualquer escorregão da indústria pode resultar em grandes perdas de valor de marca”, afirma Luiz Barosa, diretor da consultoria Deloitte em reportagem a revista VOCÊ RH de junho/julho de 2018.

Como a criação de um propósito influencia a atividade das organizações

No faturamento:

Faturamento - Propósito nas organizações

58% das companhias com um propósito claro tiveram crescimento superior a 10% nos últimos três anos, ante 42% daquelas que não priorizam o tema.

Faturamento - Propósito nas organizações

42% das empresas sem propósito sofreram queda na receita nos últimos três anos, enquanto 85% das movidas por um objetivo tiveram aumento.

Nos empregados:

Empregados - Propósito nas empresas

75% dos funcionários mais satisfeitos com a vida pessoal e profissional dizem que sua empresa tem um senso forte de propósito.

Empregados - Propósito nas empresas

73% das pessoas em organizações orientadas por propósito estão satisfeitas em seu emprego, ante 64% daquelas em companhias não orientadas.

(Fonte: Purpose at work, 2016 global report)

Desta forma, alinhar os objetivos e os propósitos organizacionais promove um planejamento com estratégias sustentáveis que permitem a perenidade e a lucratividade das empresas.

A Soul – Gestão da Essência atua facilitando na descoberta das essências e dos propósitos existentes nas organizações, tangibilizando lucros com ética, harmonia e competitividade inteligente. Para saber mais informações, visite o nosso site.

 

  • By Cassiano Marcelus