Confesso que após ler muitas críticas a respeito do filme, fui ao cinema esperando um filme fraco. Os críticos esperam um novo Procurando Nemo ou Toy Story, talvez uma história tão surpreendente quanto Up ou Viva – A Vida é uma Festa! Tão pouco é como Soul, que já comentamos em outra postagem, mas é um filme maravilhoso!
A estória é universal, com certeza muitos se identificarão com os dilemas apresentados e podem, na verdade acredito que devem, se questionar a respeitos das escolhas que tomamos, nosso propósito, respeitando nossa essência, como não poderia deixar de ser.
Além do óbvio, a relação entre indivíduos de culturas e “etnias” diferentes, da família influenciando nas escolhas do futuro de seus descendentes, ainda encontramos a honra aos antepassados e uma comédia romântica deliciosa.
O filme tem personagens inesquecíveis como Nemo ou Buzz? Não!!
Esse
é um fato até bastante conhecido hoje em dia: o cérebro é o órgão com maior
consumo energético do corpo inteiro. Apesar de ser apenas 2% do nosso peso
total, ele consome 20% do oxigênio e glicose do organismo. Quando se discute
evolução humana, inclusive, muito se fala do “custo” do nosso cérebro: humanos
precisam ingerir uma quantidade incrível de calorias para “pagar” por toda essa
atividade intelectual.
Então
por que será que nós achamos que pensar não cansa?
Imagine
essa situação. Você passou o dia trabalhando em um escritório. Não saiu muito
da sua cadeira, exceto para a pausa do almoço, que foi logo ali na cantina. Foi
e voltou do trabalho de carro e pegou muito trânsito. E no fim da tarde, está
morto de cansaço.
“Puxa,”
você pode pensar, “não sei porque estou tão cansado, eu nem fiz nada hoje.”
Será?
Mas você não estava exercitando o cérebro na frente do computador o dia
inteiro?
O Que É Esgotamento Mental?
Como
o nome sugere, esgotamento mental é nada mais que o cansaço mental. Mas se
trata de mais do que o cansaço normal do fim do dia – ele é resultado de um
período prolongado sem descanso mental. Talvez por conta do estresse, da
preocupação, de atividade intelectual intensa que não para. Podemos nos forçar
a ficar na cama com um resfriado, mas parar de pensar em tudo que devíamos
estar fazendo? Aí é muito mais difícil.
Esse
cansaço mental profundo pode ser causado por muitos fatores. Dentre eles, o
trabalho é um dos grandes responsáveis. Especialmente aquelas profissões que
exigem contato interpessoal constante, que são muito exigentes, pouco
recompensadoras, cujo ambiente de trabalho é estressante… se você pensou em
atendentes de telemarketing, acertou em cheio. É exatamente uma das profissões
com maiores níveis de esgotamento mental. Outro exemplo são as profissões de
saúde, que exigem um engajamento emocional intenso.
O
esgotamento mental não se trata, porém, de uma doença em si mesma. E sim de um
conjunto de sintomas derivados de um cérebro simplesmente sem energias. Essa
falta de energia diz respeito aos hormônios e neurotransmissores necessários
para o funcionamento adequado do cérebro — em períodos de esgotamento, os
níveis dessas substâncias apresentam queda. Pode-se dizer que a mente ficou sem
gasolina.
Quais São os Sintomas de Esgotamento Mental?
Apesar
de ser esgotamento mental, até os sintomas iniciais podem aparecer no corpo
inteiro. Afinal, a separação de mente e corpo é um pouco arbitrária: a mesma
energia que te ajuda a resolver um problema de matemática é a energia que você
usa para subir as escadas. E quando o cérebro está exausto, o organismo inteiro
se desregula.
Os
sintomas incluem:
Problemas de memória, esquecimento, dificuldade de retenção;
Perda de interesse – você não se anima mais por coisas que te
interessavam, por passatempos, livros, filmes, e até mesmo atividade sexual;
Alterações de humor – irritabilidade, falta de impaciência, ou
acessos de choro e tristeza;
Uma sensação de cansaço profundo, que não melhora com descanso
físico. É aquele famoso, “Não sei porque eu estou cansado, não fiz nada hoje”;
Problemas físicos – o mais comum e rápido de aparecer são
problemas gastrointestinais de todo tipo. Isso porque as estranhas (ou seja,
todo o aparelho digestivo) tem conexões íntimas diretamente ao cérebro. Muito
comumente são o primeiro sinal de alerta que algo não está indo bem na nossa
mente. Além disso, o sistema imunológico costuma ficar comprometido, aumentando
as chances de infecções;
Falta de motivação.
Dá
para perceber que o esgotamento mental tem consequências tanto psicológicas
quanto físicas. Muitos de seus sintomas, como a falta de interesse em
atividades prazerosas, são similares aos da depressão. E ambos envolvem desequilíbrios
na química do cérebro. Mas esgotamento e depressão são coisas diferentes, uma
vez que esgotamento é resultado de um esforço mental exacerbado, e depressão
tem causas múltiplas e mais complexas. Inclusive, um esgotamento mental que não
é tratado pode se tornar uma depressão, ou uma síndrome de burnout.
Para
combater o esgotamento mental, o mais importante é dar às nossas mentes tempo
de relaxar. Relaxar de verdade – não ficar no sofá pensando no que precisa ser
feito para amanhã. Técnicas como yoga e mindfulness ajudam sua mente a “se
desligar” de verdade. Lembre-se: seu cérebro trabalha intensamente, e precisa
de descanso tanto quanto o corpo.
É impossível fugir do estresse. E
mesmo que fosse possível, não seria desejável: um nível saudável de estresse,
ou ansiedade, nas nossas vidas, é gasolina para enfrentar desafios. Afinal, o estresse
nada mais é do que a resposta do nosso corpo a um perigo percebido. Ele nos
prepara para resolver problemas e superar dificuldades. Nos fornece energia
para encarar o que vem pela frente.
Entretanto, estresse em demasia
tem o efeito contrário, devorando nossas reservas de energia. Passamos tanto
tempo nos sentindo ansiosos, que pouco sobra para investir em soluções. Falando
em energia, alguns dos sintomas do estresse mais comuns são a insônia e o
cansaço. A falta de sono atrapalha nosso dia a dia, o que gera mais ansiedade e
logo se vê… uma bola de neve formada.
Portanto, como diminuir o
estresse? O que podemos fazer para impedir essa bola de neve?
1. Autoconhecimento
Nem todo estresse vem do mundo de
fora. Na verdade, muito do nosso estresse vem de sentimentos internalizados.
Por exemplo, nossas próprias expectativas quanto a nós mesmos. Se você cobra
muito de si mesmo, se esperava sucesso maior do que obteve, se julga que não
está trabalhando o suficiente, nada do que fizer vai silenciar aquele crítico
interior.
Portanto, olhe para dentro,
praticando autoconhecimento. O que você quer? Do que
tem medo? O que de pior pode acontecer que tanto te causa ansiedade? O que você
realmente valoriza? Isso é essencial, porque com uma hierarquia de valores
bem-feita —conhecendo o que é mais importante pra você— é possível priorizar. E
priorizar sem culpa. Por que se sentir culpado de faltar na aula de Inglês, se
você sabe que sua amiga, que precisa da sua ajuda, é muito mais importante para
você do que o Inglês?
2. Gratidão
É muito fácil nos focarmos em tudo
que deu errado, ou em tudo que não temos, e perder de vista tudo que já foi
conquistado. Exercitar gratidão é difícil. Especialmente porque não adianta forçar; nem sempre
podemos nos focar em quão gratos nos sentimos por ter um emprego, quando esse
emprego nos está levando a loucura.
A chave é que um não precisa
cancelar o outro. Você pode reconhecer que seu emprego pode ser exaustivo. Pode
se sentir frustrado. E pode, ao mesmo tempo, se sentir grato por outros
aspectos da sua vida, como um companheiro de trabalho prestativo, ou seus
momentos de folga. O exercício é de equilíbrio, de nutrir gratidão mesmo quando
o estresse é alto.
3. Movimento
Por movimento, não queremos dizer
“exercício físico”. Exercício físico tem certa conotação de perda de peso, de
inscrições em academia, e trabalho árduo. Mas o foco não é em padrões externos,
nem em metas específicas, mas sim no seu próprio corpo. Para diminuir o
estresse, é importante mover seu corpo.
Seu corpo sente todos os efeitos
do estresse. Vale a pena investir um tempo para mimá-lo. Você não gosta de
andar? Não precisa. Movimento está em todo lugar: uma dancinha divertida com
sua música preferida, brincar de legos com as crianças, se movimentar pela
cozinha enquanto prepara o jantar. Alongamentos ou massagens também são
excelentes.
4. Conexão
Poucas coisas são tão cruciais,
não só para diminuir o estresse, mas para vida toda, quanto conexão humana.
Nós simplesmente não fomos feitos
para viver em isolamento. Conectar-se com outras pessoas é vital não só porque
elas podem oferecer apoio ativo, mas simplesmente porque são outras pessoas.
Com certeza você precisa de um amigo para te escutar depois de um dia longo.
Companheiros e parceiros podem oferecer conselhos carinhosos, oferecer ajuda,
enfrentar os desafios junto de você. Mas a relação em si já é um remédio
saudável para o estresse.
Sentimentos de isolamento,
desamparo, e etc., geram níveis enormes de estresse. Quanto mais conexões
cultivamos, quanto mais forte a nossa comunidade, mais nos sentimos amparados.
E menos estressados.
5. Compaixão
Por último, não falamos lá em cima
do crítico interior? Como será que anda o seu?
O dia a dia é de fato,
estressante. Todo dia existem muitas exigências, responsabilidades e acima de
tudo, culpa. Quem nunca se sentiu um pouquinho culpado por deixar um projeto
para mais tarde? Ou deixar de ver os amigos para ficar em casa?
Mas não podemos atuar a 100% de capacidade o tempo todo. Ninguém aguentaria. Sempre é importante ter compaixão com outras pessoas, mas também consigo mesmo. É essencial ter compaixão consigo mesmo para diminuir o estresse.
Diminuir o estresse, podemos ver,
faz parte de um projeto maior de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. Se
você busca ajuda na sua jornada, entre em contato com a Soul Gestão de Essência.
A escolha de uma carreira costuma
acontecer sob muita pressão. Reflita por um momento; você conhecia a si mesmo
aos dezoito, dezessete anos? Entendia mesmo a realidade de um emprego, um compromisso
que ocupa uma porcentagem sólida da sua vida? Certas teorias neurológicas
sustentam que o cérebro só finaliza seu desenvolvimento aos vinte e cinco anos;
mas aos dezoito, recém-saídos do casulo protetor da escola, de repente nos
deparamos com uma enxurrada de escolhas.
E essas escolhas parecem urgentes.
É uma questão de perspectiva; depois de dezoito anos de vida, alguns dos quais
você mal se lembra, como estimar verdadeiramente os próximos vinte, quarenta,
sessenta anos? A sensação é que a escolha feita neste momento vai determinar
toda a nossa vida. Lidamos com o medo de fazer a escolha errada, de não obter
sucesso, do arrependimento. E isso tudo durante um período intenso de
descobertas e crescimento.
Visto por essa perspectiva, parece
até impossível fazer uma escolha nesse momento que dure para a vida inteira.
Individualmente, não é. Mas seria sim impossível que essa escolha durasse para
sempre para todas as pessoas, sempre. Pessoas mudam. Nossas
circunstâncias mudam, e nosso entendimento de nós mesmos. O cérebro pode estar
“finalizado” aos vinte e cinco anos, mas em termos de desenvolvimento pessoal, ninguém nunca está finalizado.
Mudar de Carreira: Você Não Está Sozinho
Então, você chegou aos quarenta.
Não é mais um adolescente; você com certeza cresceu muito, conheceu novas
pessoas, se desenvolveu, e entende muito melhor quem você é e o que quer da vida. E o que você quer da vida é mudar de carreira. Por
qualquer motivo, sua carreira atual não te satisfaz.
Mas vem aquela sensação de medo,
de fracasso. Será que é possível mudar de carreira depois dos quarenta? Isso
não vai desmerecer tudo que eu já conquistei? O que fazer?
Primeiro, saiba que você não está
sozinho! Cada vez mais pessoas optam por mudar sua trajetória; fatores como a
diversidade do mercado de trabalho, ou a facilidade de procurar posições em qualquer
lugar do mundo, tornam essa mudança cada vez mais comum. A faixa dos quarenta
ou cinquenta anos, em especial, está à procura de novas oportunidades.
Alguns dos motivos mais citados
são tédio, a perda do engajamento, a falta de entusiasmo. Aquela sensação que
você não vai aguentar passar os próximos vinte e cinco anos fazendo o que está
fazendo. Humanos são, afinal, novidadeiros. Precisamos de estímulo nas nossas
vidas. Uma carreira que foi desafiadora aos vinte anos pode ter perdido seus
desafios com a experiência dos quarenta. Por que não se desafiar novamente?
Quais as Dificuldades?
Claro que nenhuma mudança acontece
sem contratempos. Um dos maiores medos é o da insegurança financeira; afinal,
nesse estágio da vida, é provável que você tenha obrigações financeiras das
quais não pode se desfazer, como aluguéis, prestações, filhos, etc. Mas outros
medos são muito mais internos do que externos.
É provável que, quando vem o
desejo de mudança, você não saiba exatamente aonde ir. O que me faria feliz? Onde
eu me sentiria satisfeito? Isso sem falar no medo do desconhecido. Mesmo o trabalho
mais penoso e entediante já é conhecido, amaciado, sem grandes surpresas. Mas não
sabemos o que nos espera na busca por algo novo.
Por isso, o primeiro passo para
mudar de carreira —a pedra angular— dever ser autoconhecimento.
Autoconhecimento e Mudança na Carreira
Todas as dificuldades em uma
mudança de curso podem ser superadas; mas isso só pode ser feito com um
autoconhecimento forte. Quanto mais intimamente você compreender seus desejos,
mais fácil vai ser encontrar um objetivo, e se manter motivado na sua busca.
Quanto melhor conhecer seus medos, mais capaz vai ser de enfrentar as
inseguranças e obstáculos.
Nosso conhecimento de nós mesmos
são nossa bússola durante grandes mudanças de vida; nos impedem de ficar à
deriva, pois sempre temos um norte para nos guiar. “O que eu quero?”
Portanto, para dar o primeiro
passo na sua jornada, busque o autoconhecimento. Todo o resto vem depois.
Em alguma situação da vida, seja por questões profissionais
ou pessoais, acabamos ouvindo de colegas, amigos ou familiares a famosa frase:
“você precisa sair da zona de conforto”. Geralmente, a zona de conforto é
mencionada como algo que devemos sempre fugir e evitar; é vista como algo
negativo que nos impede de ter sucesso e crescer.
Mas será que precisamos sempre sair dela? Ela é realmente
ruim? A verdade é que a reposta depende de cada indivíduo e do momento em que o
mesmo se encontra. A seguir vamos entender o que é de fato a zona de conforto e
como podemos lidar com ela.
O que é zona de conforto?
Podemos definir a zona de conforto como uma série de hábitos
e rotinas com os quais estamos confortáveis (como o nome sugere) e
não nos causam medo e ansiedade. O ser humano tende a buscar estabilidade e
certezas, e rejeitar mudanças que tragam instabilidade – por isso a zona de
conforto está sempre presente e, quando a encontramos, nosso instinto é
permanecer lá.
Um exemplo pode ser seu trabalho – imagine que está há
alguns anos no mesmo emprego, que ele é estável, paga um valor mensal que você
considera adequado, você já domina o dia a dia de suas tarefas e se dá bem com
os colegas. Este trabalho deve estar na sua zona de conforto e, caso não haja
problemas que falem mais alto do que os benefícios, você pensará duas vezes
antes de buscar outras propostas de emprego.
Preciso sair da zona de conforto?
A zona de conforto de cada indivíduo é pessoal. Para
sabermos onde ela inicia e acaba, é preciso muito autoconhecimento
– afinal, com ela podemos analisar melhor nossos pensamentos, hábitos,
limitações e pontos fortes, compreendendo quando uma situação não está indo bem
e como corrigi-la. Voltemos ao exemplo do trabalho. É muito comum que alguns
profissionais fiquem no mesmo trabalho por muitos anos quando estão satisfeitos
com o mesmo. Porém outros indivíduos na mesma empresa e com a mesma função
procuram outras oportunidades – e isso pode ser por diversos motivos:
justamente porque cada um tem sua própria definição de conforto.
Estar confortável com uma situação não é ruim – pode nos
trazer satisfação, equilíbrio e manter a vida organizada. A zona de conforto,
então, não é algo primordialmente ruim – o problema inicia quando, por estarmos
em uma situação que reconhecemos e não queremos arriscar esta estabilidade, ignoramos
sinais de que não estamos tão confortáveis assim.
Não há nada de errado em permanecer na zona de conforto se
ela realmente proporcionar bem-estar. O sinal de alerta deve ser apenas quando se
está tão confortável com uma situação que deixamos problemas nos afetarem
apenas para não ter que correr riscos. Um exemplo é quando, na vida
profissional, um indivíduo encontra-se desmotivado com o trabalho, estressado
ou mesmo insatisfeito, mas não busca outras oportunidades por medo de se
colocar em uma situação nova, onde terá que se adaptar a uma nova rotina,
conhecer novas pessoas, ter novas metas, etc.
Podemos concluir que sair ou não da zona de conforto deve
ser uma escolha de cada um, analisando possibilidades, benefícios e riscos. Ela
tem diversos pontos positivos, como estabilidade, rotina e garantias – mas
também pode trazer problemas como estagnação ou estresse. Para reconhecer os
sinais, pratique autoconhecimento e conte com a Soul Gestão da
Essência para acompanha-lo nesta jornada.
Mesmo quando se é uma pessoa otimista, às vezes não tem
jeito: algum pensamento negativo insiste em fazer uma visita indesejada. É uma
espécie de sensação ruim ou um desconforto emocional, que no deixa pesados e
tristes. Ter pensamentos negativos depois de discussões, receber uma notícia
ruim ou passar por problemas é normal – mas é necessário trabalhar para
eliminá-los, pois eles drenam nossas energias.
De onde vem o pensamento negativo?
Existem diversas razões para o pensamento negativo – e para
cada indivíduo há o seu motivo em particular. Em comum a todos, pode-se dizer
que os pensamentos refletem o período que cada pessoa está passando em sua
vida. Alguém que está em um bom momento – feliz com a família, satisfeita com o
trabalho, sem problemas financeiros, por exemplo – tem mais chance de ter
pensamentos positivos. Já quem está passando por complicações, tende a ter mais
pensamentos negativos. O pensamento negativo acontece geralmente, então, por
reflexo da realidade individual de cada um.
Outro fato que pode gerar o pensamento negativo, também
ligado a situação de cada pessoa, pode ser a falta de motivação. Esta falta de
motivação costuma ocorrer quando um indivíduo fica estagnado no mesmo lugar –
talvez estacionado na carreira, frustrado com um objetivo que não pode cumprir,
entre outras possibilidades. Esta, inclusive, é uma boa oportunidade de investir
no desenvolvimento pessoal para sair da estagnação e evoluir –
evitando, assim, os pensamentos ruins.
Como eliminar pensamentos negativos
Como vimos, muitas vezes o próprio indivíduo é responsável
pelo seu próprio pensamento negativo. Por esta razão, cabe a cada um também analisar
sua situação e compreender como manda-los embora. O autoconhecimento
é fundamental para entender-se, buscar formas de melhorar a própria vida e,
claro, eliminar pensamentos negativos. Há, contudo, algumas dicas que você pode
utilizar para expulsar estes pensamentos ruins agora mesmo:
Reclame menos
Tudo bem reclamar de alguma coisa que deu errado. Reclamar é
resultado de perceber que algo não está certo – mas deve servir para buscar
soluções, e não para apenas apontar um problema. Reclamação em excesso pode
tornar-se um hábito perigoso que pode levar prejuízos da saúde emocional e leva
a pensamentos negativos.
Mexa-se
Atividades físicas não são importantes apenas para o seu
corpo: elas também fazem bem para o seu cérebro. Exercícios fazem com que a
oxigenação aumente e o corpo libere endorfinas – os famosos hormônios
responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar. A endorfina ajuda a
aliviar a dor e ainda regula as emoções, sendo uma grande aliada no combate ao
estresse, ansiedade e, consequentemente, pensamentos ruins.
Cerque-se de pessoas positivas
Já falamos sobre como as
pessoas emanam energia – boas e ruins. Por isso, se você quer fugir
de pensamentos negativos, dê um tempo de pessoas negativas. É fácil reconhecer
as pessoas negativas ao seu redor: são aquelas que estão sempre reclamando ou
mostrando o lado ruim de todas as coisas. Em contrapartida, busque conviver
mais com aqueles que veem o mundo com olhos mais otimistas e deixe a
positividade lhe contagiar.
Foque no que realmente importa
Pense nas coisas que são importantes para você e no que
sente prazer em fazer. Pode ser caminhar, ler um livro, tocar um instrumento
musical, tomar um café com os amigos… foque no que importa e faça sempre que
um pensamento negativo bater à porta. Uma forma de combater o um sentimento
ruim é com energias positivas.
Valorize suas qualidades
Reparar nos erros é fácil – e por isso às vezes algumas
pessoas tendem a focar somente neles. Mas, para afastar pensamentos negativos,
é necessário valorizar as qualidades. Todos os indivíduos têm as suas – mesmo
que ninguém seja perfeito. De nada adianta ficar pensando nos defeitos – o que
se pode fazer é buscar melhorá-los e focar nas virtudes. Assim, você perceberá
que tem muito mais razões para pensar de forma positiva do que ao contrário.
Eliminar um pensamento negativo pode não ser fácil – alguns
insistem em voltar mesmo depois que os expulsamos. Mas é importante lembrar-se
de que estes pensamentos não são eternos. Pensamentos negativos são temporários
por natureza – e só serão duradouros se assim permitirmos.
Tão comum quanto caminhar e respirar, tomar decisões faz
parte do dia a dia de todas as pessoas. Podem ser decisões simples, como o que
vestir para ir trabalhar e o que comer no almoço ou questões mais complexas,
como refletir sobre trocar de emprego ou realizar um investimento. Independente
do grau de dificuldade, é importante exercitar a habilidade de tomada de
decisão.
Por que a tomada de decisão é fundamental para você
Ao deparar-se com a necessidade de tomar decisões
importantes, é normal ficar na dúvida se fez a escolha correta. Muitas pessoas
acabam adiando decisões por medo de errar – ou mesmo, não tomam uma atitude
nunca e perdem oportunidades. Decisões são fundamentais pois é a partir delas
que crescemos e evoluímos.
Tomar decisões é importante para sair da sua zona de
conforto e evoluir. Afeta tanto sua vida pessoal, quando você decide por
exemplo se deve comprar uma casa ou aumentar a família, como sua vida
profissional, quando você precisa escolher como guiar aquele projeto importante
ou se vai se candidatar a uma promoção.
Como tomar decisões
Não há uma fórmula matemática para a tomada de decisões –
muito menos uma fórmula que funcione para todas as pessoas. Porém, o que faz
toda a diferença na hora de decidir sobre assuntos mais complexos é o autoconhecimento
e o desenvolvimento
pessoal – aqueles que conseguem se entender e autodesenvolver têm um
repertório maior para analisar uma situação que demanda escolha.
Com auxílio de coaching, consultoria ou mentoria,
este processo de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal pode ocorrer de
forma mais assertiva. Isso pois um profissional destas áreas tem a capacidade
de orientar alguém para adquirir um conjunto de competências e habilidades em
prol de objetivos específicos (incluindo tomada de decisões). Porém, para tomar
decisões sozinho você pode analisar e refletir sobre alguns pontos – veja
algumas dicas:
Avalie suas opções
Quando se tem uma escolha a fazer há, no mínimo, duas opções
para decidir. Por exemplo, comprar ou não um carro ou trocar de empregou ou
ficar no mesmo cargo. Porém, podem haver variáveis nestas questões. Ao comprar
um carro, você não vai apenas decidir “sim” ou “não” para qualquer carro – você
irá decidir qual modelo atende melhor às suas necessidades. Por isso, avalie
suas opções – elas devem auxiliar muito a decisão final. No exemplo do carro,
se sua dúvida se deve compra-lo ou não for por questões de verba, talvez
avaliando opções de carros mais baratos e que deixariam seu orçamento mais
tranquilo seja o que falta para decidir pela compra (ou decidir por não efetuar
a compra de qualquer forma).
Conheça as consequências, prós e contras
Antes de tomar uma decisão, avalie quais as consequências
dela – mas não esqueça de avaliar também as consequências de não tomar uma
decisão. Descrever os pós e contras da sua escolha também é importante, a fim
de visualizar melhor estas consequências.
Imagine que você recebeu uma proposta de trabalho e está
ponderando se deve aceita-la ou não. Você pode perguntar-se o que poderia
acontecer se aceitasse a proposta e o que aconteceria caso rejeitasse. Sua
resposta deve cobrir pontos como crescimento de carreira, melhor remuneração,
menos tempo no trânsito, etc. Avalie também os pontos positivos e negativos da
proposta, por exemplo: um ponto positivo é que os benefícios são melhores,
porém um ponto negativo é que a jornada de horas é mais longa. Faça uma lista
de todos os pontos e defina quais são mais importantes para você.
Aprenda com o passado
Suas experiências anteriores – sendo positivas ou negativas
– contam pontos na hora de tomar decisões. Ao ficar em dúvida sobre alguma
questão, especialmente quando estão relacionadas a algum novo assunto, relembre
escolhas do passado e reflita:
Você já parou para pensar por que segue a sua rotina diária?
Acordar, pegar trânsito, ir ao trabalho, ir à academia… onde isso tudo vai
lhe levar? Talvez você nunca tenha refletido a respeito disso por serem
atividades automáticas – e que repetimos baseados nos padrões da sociedade –,
mas tudo o que você faz pode estar ligado a uma força em comum: seu propósito
de vida.
Mesmo que inconscientemente, todas as pessoas têm um
propósito de vida. O que ocorre é que muitas vezes, em meio a rotina e a
correria do dia a dia, nunca paramos para de fato analisarmos os porquês de
fazermos o que fazemos. Mas eles estão lá – basta procura-los.
O que é propósito de vida
Ao pensarmos em propósito de vida, podemos imaginá-lo como uma bússola: é aquilo que nos orienta e nos mostra a razão da nossa existência. É o conjunto dos nossos caminhos durante a vida, nossos sistemas de crenças e valores pessoais usados para chegar a um objetivo. Em outras palavras, é o que nos motiva a ir em frente.
Ter um propósito de vida é fundamental para o ser humano – ele nos guia o tempo todo. Este propósito pode ser complicado de se perceber de início, porém com certo autoconhecimento e realizando as perguntas corretas para si mesmo é possível defini-lo. E saber onde o propósito vai nos levar é importante para entendermos como podemos nos preparar para esta jornada.
Como encontrar seu propósito de vida
Muitas vezes carregamos conosco um misto de ideias e
influências vindas de diversos meios – aquilo que lemos, o que assistimos, as
conversas das quais participamos – que acabam nos influenciando. Por isso,
antes mesmo de pensar em seu propósito de vida, é preciso separar quem é você
das demais informações que você recebe, praticando autoconhecimento e buscando
entender quem é você. A partir disso, é possível se questionar sobre os porquês
que acreditamos.
Por exemplo, você pode se perguntar:
“Qual a minha essência?” Questione-se sobre o que melhor lhe define.
“Quais são os meus talentos?Como posso utilizá-los para contribuir com alguma coisa?” Talentos são uma forma de perceber motivações: se você é bom em alguma atividade, provavelmente é porque gosta de realizá-la e a realiza com prazer.
“O que me inspira?” Pense no que faz seu coração bater mais forte – pode ser estar rodeado de pessoas, ouvir música, escrever, ensinar alguém a fazer alguma coisa, etc.
“O que eu defendo?” Há muitas coisas para se defender no mundo. Não precisa ser apenas uma causa – pode ser uma simples ideia.
“Qual legado quero deixar?” Se você pudesse escolher como as pessoas vão se referir a você no futuro, o que você gostaria que elas dissessem?
“Estou satisfeito(a) com a minha vida? Por quê?” Se sua resposta for sim, ótimo! Se não, é hora de pensar nas respostas anteriores e analisar: como você pode mudar para envolver suas inspirações e talentos no seu dia a dia?
Com estas respostas, você poderá dar os primeiros passos em
direção ao seu propósito de vida. Lembre-se: não se trata de uma corrida para
um objetivo, e sim de traçar um caminho para embarcar em uma jornada de vida.
Imagine que você, na sua fase adulta, tenha vontade de
passar por uma experiência nova. Participar de aulas de dança, aprender a tocar
um instrumento, jogar em um time de futebol amador ou quem sabe fazer uma
viagem pelo mundo. De repente, você coloca a ideia de lado e fala para você
mesmo que é “muito velho para isso” – mesmo que ninguém tenha estipulado uma
idade para cada atividade. Por que você resolveu pensar desta forma? Trata-se de
uma crença limitante.
Afinal, o que são crenças limitantes?
Crenças limitantes, como o nome sugere, são afirmações que
você acredita e que lhe limitam de alguma forma, mesmo não sendo verdades ou
que nunca tenham sido comprovadas. São uma forma de defesa para evitar realizar
algo, mesmo que você queira, por acreditar que não pode.
Na medida que alguém vai aceitando e repetindo a própria
crença limitante, ela vai tornando-se real para ela. Estas crenças se
apresentam a vão sendo alimentadas ao longo da vida, geralmente desde crianças
com o convívio com a família, professores e amigos. As crenças limitantes podem
surgir por influência dessas pessoas ou, ainda, por experiências frustradas,
medo, religião ou mesmo padrões da sociedade.
Como descobrir suas crenças limitantes
Muitas pessoas não percebem que possuem crenças limitantes.
É natural – afinal, as pessoas não as entendem como crenças, e sim como
afirmações ou verdades indiscutíveis. Assim, para descobrir se você tem crenças
limitantes e quais são elas, o autoconhecimento
é essencial. É a partir do autoconhecimento que você vai analisar quem de fato
você é, quais seus pensamentos e como reage em cada situação. Assim, poderá
refletir o que de fato são verdades e o que pode ser uma crença.
Uma forma simples e fácil de identificar crenças limitantes
é anotar um padrão de pensamento – pense em algo que gostaria de realizar mas
não o faz pois algum pensamento o limita. Por exemplo: “gostaria de viajar para
algum lugar mas não tenho dinheiro”. Pegue papel e caneta e escreva as razões
pelas quais você acredita que não tem dinheiro para realizar sua vontade. Tente
pensar em questões como:
Por que eu acredito não ter dinheiro, se eu
trabalho?
Qual tipo de proteção esta crença lhe
proporciona? Culpar o dinheiro, por exemplo, pode ser uma forma de se privar de
uma experiência nova por medo.
Este pensamento realmente faz sentido? Você
realmente não tem dinheiro, ou se nega a se planejar financeiramente durante
alguns meses?
Qual a origem desta ideia? Talvez você cresceu
vendo sua família trabalhar e nunca tirar férias, e então cresceu achando que é
errado adultos fazerem uma pausa no trabalho.
Após entender sua relação com sua crença limitadora, é hora
de superá-la.
Como superar suas crenças limitantes
Livrar-se de uma crença limitante nem sempre é uma tarefa
fácil. Além de muita prática de autoconhecimento, é preciso aprender a
reconhecer que não é uma verdade absoluta e a contestá-la. Porém, com a dose
certa de motivação, é possível superá-las.
Após identificar suas crenças limitantes através do
autoconhecimento e entender o por quê de você acreditar nela, como vimos acima,
é hora de substituir sua crença limitante por novas ideias. Lembre-se: a única pessoa que acredita nisto é você e,
deste modo, só você pode superá-la.
Pense novamente na crença limitante que você analisou e nas
razões para você pensar assim. Agora, substitua suas respostas por afirmações
positivas. A meta aqui é mostrar ao seu cérebro razões lógicas para acreditar
nestes novos pensamentos. Por exemplo:
Eu trabalho e sou capaz de me planejar
financeiramente para tirar férias de vez em quando;
Quero tirar férias e viver experiências novas,
não há nada que me impeça;
Minha família nunca tirava férias, mas eu vou
fazê-lo pois quero aproveitar um tempo viajando com meus filhos.
Para livrar-se de crenças limitantes, é preciso desejar de
fato querer mudar. Inserir novas crenças e padrões de pensamento é uma questão
de hábito e, assim como desenvolvimento pessoal, deve ser praticado
diariamente.
O autoconhecimento é um dos fatores principais que leva uma pessoa ao sucesso, seja ele profissional ou pessoal – e quando falamos em sucesso, não quer dizer apenas dinheiro, fama ou uma vida cheia de luxos. Sucesso refere-se também a atingir objetivos pessoais e ter satisfação no que se faz. Quando alguém se conhece bem, ela entende o que a deixa feliz, sabendo assim qual caminho seguir.
A importância do autoconhecimento
O autoconhecimento consiste em entender a fundo quem se é,
compreendendo e sendo capaz de analisar seus próprios pensamentos, hábitos,
limitações, pontos fortes e sentimentos. Trata-se de um processo que não ocorre
da noite para o dia – embora um curso de
autoconhecimento possa ajudar e acelerar bastante – que inclusive mostra seus pontos positivos
e negativos.
Tanto para ser feliz na vida profissional, quanto na pessoal, é necessário buscar este autoconhecimento. Ele ajuda a determinar objetivos e até mesmo ajuda a praticar a gratidão, o que é essencial para aumentar a qualidade de vida.
O autoconhecimento e o sucesso profissional
No ambiente profissional, o autoconhecimento ajuda a
entender qual estilo de profissional uma pessoa deseja ser – ou ainda, em qual
estilo de trabalho ela se adaptaria melhor. Por exemplo, se um profissional que
gosta de liderar ou de trabalhar em funções mais técnicas, ou mesmo entender em
qual período do dia tem maior disposição para resolver problemas.
Estar feliz e adaptado à sua forma de trabalho leva ao sucesso.
Nem todo o profissional almeja cargos executivos, de chefia ou uma escalada
rápida às funções com melhor contracheque – e o autoconhecimento é capaz de
mostrar qual é o seu perfil e quais desejos você tem para estar satisfeito com
sua carreira. Este assunto é tão ligado ao mundo corporativo que algumas
empresas inclusive oferecem cursos de
autoconhecimento a seus colaboradores, pois sabem que quando estão
nas funções certas eles tendem a ser mais produtivos.
Como o autoconhecimento afeta a vida pessoal
Desde o início da vida, o ser humano é marcado por escolhas – inclusive desde criança, com decisões aparentemente simples como qual brinquedo pedir de Natal. Porém ao se aproximar da idade adulta, na adolescência, somos marcados por escolhas mais importantes, como por exemplo, a escolha de uma carreira. Começar a se entender nesta fase da vida é fundamental e são recomendadas atividades de autoconhecimento.
Os objetivos da vida pessoal também são traçados a partir de
uma análise profunda sobre quem se é e o que se almeja na vida. Assim como
objetivos profissionais, nem todas as pessoas tem as mesmas metas. Alguns
indivíduos podem ter o desejo de morar em um lugar badalado e possuir uma casa
grande. Outros, podem não se importar com ter uma moradia espaçosa, mas seu
significado de felicidade é poder viajar todos os anos para países diferentes,
por exemplo. O autoconhecimento ajuda a mostrar quais os objetivos pessoais de
cada um.
Podemos lembrar ainda que o crescimento e evolução pessoal
só podem ocorrer com autoconhecimento. Não há outra forma de reconhecer quais são
nossas fraquezas – que devem ser encaradas como oportunidades -, ou mesmo, observar nossas forças. Assim, o
indivíduo que se conhece bem pode estar em constante aprimoramento para
alcançar seus objetivos.
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